Operação Hooligans prende dois suspeitos do atentado ao ônibus do Fortaleza
Primeiros suspeitos detidos já começaram a chegar na delegacia. Um dos detidos estava usando a camisa da Torcida Jovem do Sport, suspeita do ataque.
A Polícia Civil de Pernambuco anunciou na manhã desta sexta-feira, 15, que a “Operação Hooligans” está nas ruas para prender os responsáveis pelo atentado contra a equipe do Fortaleza ocorrido no Recife há 22 dias.
Na operação intitulada “Hooligans”, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão e outros sete de busca e apreensão domiciliar na manhã de hoje.
Até o momento da publicação dessa matéria duas detenções haviam sido confirmadas.
Operação Hooligans
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) disse em nota que mais informações sobre a Operação que está nas ruas nesse momento serão divulgadas à medida que as informações forem atualizadas.
Embora não haja uma confirmação oficial das prisões, os primeiros suspeitos detidos já foram vistos chegando à delegacia.
Um dos detidos estava usando uma camisa da Torcida Jovem do Sport, grupo suspeito do ataque.
Início das investigações
Ainda de acordo com a nota, a investigação começou em fevereiro, visando identificar e desmantelar a associação criminosa envolvida na tentativa de homicídio, provocação de tumultos e danos.
Na execução dos mandados, a Polícia Civil empregou 60 policiais, incluindo delegados, agentes e escrivães.
A operação foi chefiada pelos delegados Raul Junges e Paulo Moraes, ambos da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva.
O atentado e suas consequências
O atentado ocorreu no dia 22 de fevereiro, às 2h21, após o jogo entre o Sport e o Fortaleza na Arena de Pernambuco.
O ônibus que transportava a delegação do Fortaleza foi alvo de um ataque oito quilômetros distante do estádio, deixando seis jogadores feridos.
Na ocasião, testemunhas relataram o envolvimento de 80 a 100 pessoas no incidente violento, no qual foram atiradas bombas e pedras.
O CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, mencionou que os agressores usavam “roupas amarelas”, uma referência à principal torcida organizada do Sport.
Sobre os jogadores feridos, eles foram encaminhados para um hospital no Recife.
Entre os casos mais graves, João Ricardo, o goleiro, precisou de seis pontos na cabeça e o lateral-esquerdo Escobar sofreu um trauma cranioencefálico.
Todos eles já se encontram recuperados fisicamente.
Punição ao Sport
Por conta do atentado, o Sport foi condenado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a cumprir oito jogos com os portões fechados.
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