Noah Lyles compete com COVID-19 e ganha bronze em Paris 2024
Velocista americano Noah Lyles revela que correu com COVID-19 na final dos 200 metros e conquistou medalha de bronze.
Noah Lyles, renomado velocista dos Estados Unidos, revelou que competiu na final dos 200 metros rasos nas Olimpíadas de Paris enquanto estava infectado com COVID-19. Lyles, que era o grande favorito ao ouro, surpreendeu a todos ao conseguir a medalha de bronze, mesmo sob condições adversas.
O episódio aconteceu no último dia de finais do atletismo, no Stade de France. O atleta americano contou que seu teste positivo foi confirmado na última terça-feira (6), mas ele optou por manter a informação em sigilo para que seus adversários não soubessem de sua condição.
Noah Lyles Compete com COVID-19 na Final dos 200 Metros
Noah Lyles contou, ainda no Stade de France, que decidiu competir mesmo após receber o resultado positivo para COVID-19. “Recebi o resultado às 5h da manhã e decidi que nada me impediria de correr”, afirmou o velocista. Sua mãe e a equipe médica em Paris foram as únicas que souberam do diagnóstico inicialmente.
Para evitar a disseminação do vírus, Lyles ficou em quarentena em um hotel antes da competição. Apesar do isolamento, ele manteve seu foco na prova e não deixou a doença abalar suas chances.
Como Lyles se Preparou para a Prova?
A preparação de Lyles para a final dos 200 metros foi cheia de desafios. Mesmo em quarentena, ele seguiu um regime intenso de treinos dentro do hotel, respeitando as orientações médicas. Detalhes como:
- Treinos diários: Adaptou sua rotina de exercícios para o espaço disponível no quarto.
- Controle médico: Monitoramento constante de sua saúde pela equipe médica.
- Estratégias mentais: Uso de técnicas de visualização para manter a concentração.
Lyles estava determinado a não deixar a COVID-19 impedir sua participação. “Minha vontade de ganhar foi maior do que qualquer sintoma que pudesse sentir”, declarou.
Quem Venceu a Final dos 200 Metros?
Na final, Letsile Tebogo, de Botsuana, surpreendeu ao conquistar o ouro com o tempo de 19.46 segundos. Kenneth Bednarek, outro velocista americano, ficou com a prata ao completar a prova em 19.62 segundos. Noah Lyles garantiu o bronze com um tempo de 19.70 segundos, um feito notável considerando suas condições de saúde.
Após cruzar a linha de chegada, Lyles precisou de atendimento médico imediato e foi retirado da pista em uma cadeira de rodas. A imagem do velocista deixando a pista marcou a competição e trouxe à tona a discussão sobre a saúde dos atletas em tempos de pandemia.
Pergunta: O Que Motiva um Atleta a Competir Mesmo Doente?
A decisão de Noah Lyles de competir mesmo com COVID-19 levanta questões sobre a determinação e a resiliência dos atletas. A pressão de representar seu país e a vontade imensa de ganhar muitas vezes fazem com que atletas superem condições extremas.
Para Lyles, o desejo de competir era maior do que qualquer dor ou desconforto. Ele queria mostrar ao mundo e a si mesmo que poderia superar qualquer desafio. Isto destaca um aspecto crucial do espírito olímpico: a busca incessante pela excelência, mesmo diante das adversidades.
Reflexões Finais
Noah Lyles provou que a força de vontade e a determinação podem levar um atleta além de seus limites físicos. Sua escolha de competir mesmo enquanto estava doente inspira e traz à tona discussões importantes sobre saúde e competição. A história de Lyles nas Olimpíadas de Paris 2024 será lembrada como um exemplo de coragem e dedicação ao esporte.
As próximas competições mostrarão se Lyles conseguiu se recuperar totalmente de seu encontro com a COVID-19 e retomar seu caminho para novas vitórias e recordes.
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