Jogadores de futebol são vítimas de golpista
Relatos acusam uma mulher de explorar a confiança e a vulnerabilidade de jovens para aplicar golpes financeiros.
Jovens alunos e jogadores do time de futebol de uma escola de educação física destinada a pessoas com deficiência (PCDs) no Distrito Federal se encontram em meio a uma inesperada e angustiante situação por conta de uma suposta golpista, como reportado pelo jornalista Willian Matos, do Metrópoles.
Relatos acusam uma mulher de explorar a confiança e a vulnerabilidade desses jovens para aplicar golpes financeiros, gerando revolta entre os familiares e uma mobilização para que a justiça seja feita.
Desde o primeiro contato com os alunos, a suspeita, com apenas 23 anos, teria arquitetado uma maneira de se infiltrar nos grupos de comunicação, como o WhatsApp.
O principal alvo foram rapazes que treinavam no time de futebol diariamente, que não suspeitavam do risco iminente.
Foi um professor que descobriu o esquema e entrou em contato com as famílias, marcando uma reunião em 2 de outubro de 2024.
Estratégias usadas pela golpista contra o jogadores
A suspeita variava suas táticas de abordagem. Em alguns casos, oferecia falsas promessas de emprego, solicitando dados pessoais sob pretextos enganadores.
Em outros, apelava aos sentimentos dos jovens, fingindo interesse romântico para ganhar a confiança deles.
A manipulação emocional se revelou uma constante nas tentativas de fraude.
A audácia da golpista levou-a a encontros presenciais, aumentando a facilidade de acesso às informações pessoais das vítimas.
Uma mãe relatou como seu filho, um jovem de 27 anos, foi persuadido a realizar empréstimos vultosos, acumulando uma dívida de R$ 30 mil.
Alega-se que a golpista prometeu devolver o dinheiro, mas nunca o fez, deixando a família desamparada.
Em um caso semelhante, um rapaz de 30 anos teve um prejuízo de cerca de R$ 3 mil depois de ser induzido a criar um cartão de crédito sob a influência da mesma promessa vazia de emprego.
Embora esse valor seja menor, a sensação de violação e abuso emocional é irreparável.
Reação da comunidade
Além de buscar a intervenção policial, os familiares e a escola estão unindo esforços para aumentar a conscientização entre os jovens sobre os riscos desse tipo de abordagem.
A importância de verificar qualquer proposta inusitada e discutir abertamente sobre as estratégias dos golpistas é o foco principal das reuniões atuais.
- Aumentar o diálogo entre alunos e responsáveis sobre segurança digital.
- Realizar palestras em escolas sobre como identificar e evitar golpes.
- Criar grupos de apoio entre famílias, fortalecendo a rede de proteção.
Papel das autoridades
Sobre o desdobramento da investigação, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está encarregada de avançar nas apurações.
O principal objetivo é identificar a golpista e garantir que ela seja responsabilizada por seus atos. Até então, a identidade dela segue em sigilo para não atrapalhar o progresso do caso.
A comunidade espera que este triste episódio sirva de alerta para situações semelhantes e que reforçe a importância de proteger os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência.
Resta agora aguardar que justiça seja feita e que os sentimentos de segurança e confiança desses jovens possam ser restaurados.
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