“Houve má-fé, desrespeito e abuso”, diz diretor da Anvisa, sobre argentinos
O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Alex Machado Campos, avalia que houve má-fé, desrespeito e abuso por parte da delegação da seleção argentina, no episódio que levou à interrupção do jogo de ontem contra o Brasil pelas eliminatórias da Copa do Mundo...
O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Alex Machado Campos, avalia que houve má-fé, desrespeito e abuso por parte da delegação da seleção argentina, no episódio que levou à interrupção do jogo de ontem contra o Brasil pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Pelas regras sanitárias brasileiras, lembra o Globo, viajantes estrangeiros que tenham passado por Reino Unido, África do Sul e Índia, nas últimas duas semanas, estão impedidos de ingressar no Brasil, como forma de evitar a disseminação da variante delta do coronavírus.
Os quatro jogadores argentinos prestaram informações falsas para não serem barrados.
“Na minha opinião, houve deliberada má-fé, e depois uma reiteração de desrespeito não só à agência, mas às autoridades sanitárias do país, à Secretaria de Saúde de São Paulo, que atuou em conjunto com a Anvisa. Eles deliberadamente resolveram não cumprir a quarentena”, disse o diretor da Anvisa.
Ele reiterou que a agência tentou resolver a situação antes do início do jogo, com o objetivo apenas de retirar os quatro jogadores que prestaram informações falsas.
“O cara mentiu. Depois vai para a quarentena, não vai. Fica no discurso de que vai conseguir uma excepcionalidade. Vai até o jogo, peitando, desafiando, desrespeitando, e escala os jogadores. É um abuso o que aconteceu. Infelizmente culminou com o fim do jogo, que não era o que queria a Anvisa. A Anvisa queria apenas segregar os quatro jogadores.”
Quem vai respeitar um país em que o próprio presidente não respeita as leis?
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