Histórico! Argelina é a primeira ginasta africana medalhista olímpica
A ginasta argelina escreve história ao conquistar o ouro olímpico nas barras assimétricas em 2024. Conheça a jornada de Nemour até aqui e suas conquistas na ginástica.
Aos 17 anos, a jovem ginasta argelina marcou seu nome na história neste domingo, 4 de agosto de 2024. Ao conquistar o ouro nas barras assimétricas, ela se tornou a primeira ginasta de um país africano a ganhar uma medalha olímpica.
Com uma nota impressionante de 15.700 em sua apresentação final, Nemour superou a marca obtida nas classificatórias, que já era notável, de 15.600. Este feito extraordinário garantiu a ela o lugar de destaque no pódio.
O mais incrível do Ouro da Kylia Nemour é que ela foi REPROVADA na equipe de Ginástica da França.
— Luis Fernando Filho (@luisfernanfilho) August 4, 2024
Levou o primeiro NÃO e logo foi defender a Argélia, nação do seu Pai.
Aos 17 anos: a primeira medalhista africana na Ginástica 🇩🇿pic.twitter.com/Qj5fN7L1wx
Ouro nas Barras Assimétricas
O desempenho de Nemour foi admirável desde o início da competição. Ela foi a sexta a se apresentar e, com a pontuação obtida, já havia garantido uma medalha, restando apenas duas adversárias para competir.
A competição terminou com a americana Sunisa Lee recebendo nota 14.800 e ficando com o bronze, enquanto a prata foi para a chinesa Qiyuan Qiu, que marcou 15.500.
Quem é a Ginasta Argelina Nemour?
Nemour, nascida e criada na França, começou sua jornada na ginástica aos quatro anos de idade. Aos 12, já se destacou ao vencer um campeonato de base com tranquilidade. Sua carreira, no entanto, não foi sempre linear.
Em 2021, aos 14 anos, a ginasta passou por duas cirurgias nos joelhos. Embora tenha recebido liberação médica para voltar às competições, sua volta foi adiada pela federação francesa, o que acabou inspirando uma reviravolta em sua carreira.
Como Foi a Transição para a Equipe Argelina?
Depois do contratempo com a federação francesa, Nemour manifestou interesse em defender a Argélia, país de seu pai e avós paternos. Para a transição ser completada, ela precisaria de um ano sem competir ou receber autorização da sua antiga federação, que veio somente em 2023.
Quais Foram as Conquistas de Nemour Antes das Olimpíadas?
Nemour não ficou parada. No Campeonato Africano do ano passado, ela não apenas competiu, mas venceu, garantindo sua classificação para o Mundial. Na competição realizada em Antuérpia, na Bélgica, a ginasta conquistou a prata nas barras assimétricas, uma conquista inédita para o país.
Em 2023, ela também teve um elemento ginástico com seu nome incluído no código de pontuação da Federação Internacional de Ginástica (FIG), reafirmando seu talento e sua capacidade de inovar no esporte.
Inspiração e Futuro na Ginástica
Em uma entrevista à FIG, Nemour revelou que sua maior inspiração é a ginasta francesa Youna Dufornet. Ela descreveu sua própria habilidade como um talento natural para a ginástica, sentindo os movimentos fluírem naturalmente em seu corpo.
Com uma carreira em ascensão e conquistas impressionantes tão cedo, Nemour certamente se apresenta como uma das estrelas do futuro na ginástica internacional.
Perspectivas para Paris 2024
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 continuam a ser um palco de grandes realizações e surpresas. A vitória de Nemour serve como uma inspiração para atletas de todo o mundo, especialmente aqueles da África, mostrando que o talento e a dedicação podem romper barreiras.
Resumo das Conquistas de Nemour
- Ouro nas Olimpíadas de 2024 nas barras assimétricas com nota 15.700
- Prata no Campeonato Mundial de Antuérpia nas barras assimétricas
- Elemento com seu nome incluído no código de pontuação feminino da FIG em 2023
- Vitória no Campeonato Africano de 2023
A jornada de Nemour até agora é um testemunho de resiliência e paixão pelo esporte, prometendo ainda mais realizações no futuro.
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