A revelação bombástica veio à tona em uma entrevista neste domingo (30), quando André Cury, empresário influente no mundo do futebol, compartilhou detalhes sobre as negociações de 2014 para trazer Josep Guardiola, um dos técnicos mais respeitados do futebol mundial, para comandar a Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo. Guardiola, que estava em um ano sabático após sua exitosa jornada no Barcelona, chegou muito perto de assumir o verde e amarelo.

Segundo Cury, tudo estava encaminhado para que Guardiola assumisse a posição. “Ele queria vir, e para você entender a grandiosidade da Seleção, ele viria”, afirmou o empresário com uma certa nostalgia. No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tomou a decisão de trazer de volta Luiz Felipe Scolari, o ‘Felipão’, para a liderança técnica, uma escolha que, para Cury, denotou falta de preparo por parte dos dirigentes da época.

O que Guardiola poderia ter trazido para a Seleção Brasileira?

A possibilidade de ter um técnico internacional como Guardiola no comando poderia ter alterado profundamente as táticas e talvez até o próprio espírito dentro do elenco brasileiro. Conhecido por seu estilo de jogo inovador e sua abordagem estratégica meticulosa, Guardiola já havia demonstrado grande sucesso no clube catalão, e sua liderança era altamente antecipada no cenário brasileiro.

Por que a CBF optou por Felipão ao invés de Guardiola?

A decisão da CBF, conforme revelado por Cury, pode ter sido influenciada por uma série de fatores, incluindo a familiaridade e resultados prévios de Felipão com a Seleção. No entanto, essa escolha tem sido frequentemente questionada, especialmente após os resultados da Copa do Mundo de 2014, que culminou no infame jogo contra a Alemanha, com o Brasil perdendo por 7 a 1.

Guardiola ainda mira uma Seleção no futuro?

Em uma recente entrevista à ESPN, no início deste ano, Josep Guardiola manifestou novamente seu interesse em liderar uma equipe nacional no futuro. “Não sei quando, daqui a 5, 10 ou 15 anos, mas gostaria de disputar uma Copa do Mundo como técnico”, expressou Guardiola. Este desejo mantém a esperança de vê-lo, talvez em outro Mundial, no comando de uma equipe nacional.

Apesar de tudo, a entrevista de Cury reacende discussões sobre “o que poderia ter sido” se Guardiola tivesse sido efetivado como técnico da Seleção Brasileira. Certamente, sua contratação teria sido um capítulo fascinante e possivelmente revolucionário na rica história do futebol brasileiro. Enquanto o futuro é incerto, o passado, neste caso, ainda suscita grandes debates e especulações.