Gérson, o “Canhotinha de Ouro” completa 84 anos
Gérson de Oliveira Nunes, conhecido como o "Canhotinha de Ouro", é lembrado como um dos maiores meias da história do futebol brasileiro está completando 84 anos neste sábado, 11.
Gérson de Oliveira Nunes, conhecido como o “Canhotinha de Ouro”, é lembrado como um dos maiores meias da história do futebol brasileiro está completando 84 anos neste sábado, 11.
Sua habilidade em campo, aliada a passes precisos e visão tática, fez dele uma peça central na Seleção Brasileira, especialmente na Copa do Mundo de 1970, onde o Brasil se sagrou tricampeão mundial.
Se Pelé era a alma e Jairzinho o coração daquela equipe, Gérson era indiscutivelmente o cérebro.
Com passagens por clubes como Flamengo, Botafogo, São Paulo e Fluminense, onde deixou sua marca inconfundível, Gérson não só encantou as torcidas em que jogou, mas também aqueles que amam o futebol arte brasileiro.
Enquanto jogador, o ‘Canhotinha de Ouro’ teve a capacidade de recuar para ajudá-la na defesa e, ao mesmo tempo, lançar o ataque ao gol com uma precisão quase cirúrgica.
Legado de Gérson na seleção de 1970
Durante a Copa do Mundo de 1970 no México, Gérson foi fundamental na conquista do título. Sua habilidade para controlar o ritmo do jogo, realizar passes longos e precisos e sua capacidade de liderança em campo fizeram dele um dos principais articuladores daquele time lendário.
Além disso, marcou um gol memorável na final contra a Itália, contribuindo para a vitória por 4 a 1 e solidificando seu legado no futebol mundial.
A Seleção de 70 é frequentemente citada como uma das melhores equipes de todos os tempos, não apenas pelos resultados alcançados, mas também pelo estilo de jogo ofensivo e técnico exibido.
Gérson, ao lado de outros craques como Pelé e Tostão, desenhou em campo uma sinfonia que encantou o mundo, com toques habilidosos e jogadas ensaiadas que se tornaram eternas na memória dos fãs.
Lei de Gérson
A expressão “Lei de Gérson” surgiu nos anos 1970 após o jogador participar de uma campanha publicitária onde dizia a frase: “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?”.
Embora a intenção da campanha fosse outra, a expressão acabou pegando, simbolizando, no Brasil, uma mentalidade de querer sempre levar vantagem pessoal em qualquer situação, o que Gérson posteriormente lamentou, pois não refletia sua personalidade ou conduta profissional.
A “Lei de Gérson” virou um marco cultural, ultrapassando os limites do futebol, e se tornou parte do vocabulário popular, sendo utilizada para criticar atitudes egoístas e pouco éticas.
Tudo isso, apesar do próprio Gérson, que sempre se destacou por seu fair play em campo, desejar afastar-se de tal associação.
Canhotinha de Ouro além dos campos
Depois de se aposentar, Gérson se manteve ativo no meio futebolístico, contribuindo como comentarista esportivo e compartilhando suas vastas experiências e insights sobre o jogo.
Sua visão crítica e precisa do futebol ainda cativa milhares de brasileiros, mostrando que seu entendimento sobre o esporte não se limita apenas aos tempos de jogador.
A influência de Gérson transcende gerações, inspirando novos talentos e deixando lições valiosas sobre o jogo limpo, a importância da tática e o valor de se jogar pelo time.
Sua carreira é um exemplo de dedicação e paixão pelo esporte, sendo reverenciado não apenas pelos gols e títulos, mas pela inteligência com que conduziu sua trajetória esportiva.
Conclusão
A trajetória de Gérson no futebol é rica e significativa. Seus feitos como jogador, principalmente na Copa do Mundo de 1970, e sua contribuição fora de campo como comentarista, garantem a ele um lugar especial na história do futebol brasileiro e mundial.
O “Canhotinha de Ouro” não apenas marcou gols, mas também corações e mentes daqueles que tiveram o privilégio de assistir ao seu talento multifacetado em ação.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)