Daniel Alves vai ser o último a depor em seu julgamento
A petição feita para que Daniel seja o último a testemunhar foi aceita pelos magistrados, levando em consideração a existência de novas provas
O Tribunal de Barcelona tomou a decisão de prosseguir com o julgamento do ex-jogador de futebol Daniel Alves, mesmo após o pedido da defesa do atleta para suspender o processo e anular as provas apresentadas.
Na próxima quarta-feira, 7, Daniel Alves será convocado para prestar depoimento sobre a agressão sexual de que é acusado.
A petição feita pela defesa para que ele seja o último a testemunhar foi aceita pelos magistrados, levando em consideração a existência de novas provas e a possibilidade de sua declaração final contribuir para esclarecer os fatos.
Justiça nega pedido de anulação das provas
A defesa alegou que houve violação de direitos fundamentais, como o princípio da presunção de inocência, e solicitou a suspensão do julgamento. No entanto, os magistrados entenderam que não houve nenhuma violação e optaram por dar continuidade ao processo.
De acordo com o Tribunal, Daniel Alves teve a assistência de uma advogada desde o momento em que foi preso, o que descaracteriza qualquer violação de direitos. Assim, o julgamento seguirá normalmente até quarta-feira.
Prisão preventiva
A defesa argumenta que a juíza responsável determinou a prisão preventiva sem aceitar que um segundo perito analisasse a vítima.
Inés apresentou mais de 450 extratos nos quais informações vazadas parcialmente foram publicadas, levando a uma possível condenação.
A advogada alega que a juíza de instrução foi influenciada pela mídia, o que poderia levar à anulação do processo e à liberdade do acusado. Ela afirma que Alves prestou depoimento perante a juíza de instrução apenas duas vezes, e não cinco, como foi divulgado.
Depoimento da vítima
O Tribunal Superior da Catalunha, na Espanha, decidiu proibir a presença de jornalistas durante o depoimento da vítima. A medida foi tomada visando proteger a identidade da jovem de 23 anos.
Além da restrição à presença de profissionais da imprensa, foi solicitado que um biombo fosse instalado na sala do tribunal, garantindo que não haja nenhum tipo de contato ou interação entre o suspeito e a vítima. Os juízes responsáveis pelo caso também determinaram que as gravações internas tenham som e imagem distorcidos.
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