Atlético-MG e a gestão do elenco: crise é culpa de Milito?
Além do técnico, os problemas do Galo parecem originar-se em uma escala superior.
Recentemente, o Atlético-MG enfrentou um cenário desafiador, sofrendo duas goleadas consecutivas, um fato que acendeu alertas sobre a gestão do clube e suas decisões no mercado de transferências.
Em meio a uma crise notória, as dúvidas sobre o planejamento a longo prazo são cada vez mais evidentes.
Em sua última partida, jogando fora de casa contra o Vitória, o time mineiro sofreu uma derrota por goleada que destacou as lacunas graves do elenco, especialmente no aspecto defensivo.
A ausência de jogadores por lesões e suspensões, tem exposto à fragilidade da equipe de forma recorrente.
Milito e a gestão de elenco do Atlético-MG
O técnico Gabriel Milito apontou a defesa como principal ponto fraco nos últimos jogos. A falta de substitutos à altura, especialmente na posição de volante defensivo, revela um planejamento questionável.
Otávio, a principal peça do meio-campo defensivo, lesionou-se há um mês e desde então, sua ausência tem sido profundamente sentida.
Lesões e suspensões no Galo
Além de Otávio, os problemas não param por aí. Milito enfrenta o desafio de não ter um lateral-esquerdo adequado e tampouco atacantes de confiança.
As improvisações têm sido uma constante, com jogadores como Battaglia, que é naturalmente um volante, tendo que cobrir a zaga. Esse remendo tático e técnico é um reflexo direto das opções limitadas disponíveis no plantel.
A situação se agrava quando jogadores jovens, pouco experientes, são forçados a assumir responsabilidades maiores do que podem entregar.
Milito admitiu após o jogo contra o Vitória que enquanto alguns jogadores tiveram que atuar em posições não habituais, outros, recém-recuperados de lesões graves, careciam de ritmo de jogo adequado.
A crise atual no Atlético-MG
Embora Milito seja o líder técnico, a origem dos problemas parece estar em uma escala superior. A administração do clube e os planejadores do elenco, incluindo o diretor de futebol Victor Bagy e o presidente Sérgio Coelho, têm sido apontados como os principais responsáveis pelos deslizes na montagem do time.
As decisões tomadas por eles têm impactado diretamente o desempenho em campo, resultando em uma performance abaixo do esperado para um clube de sua estatura.
Também é essencial questionar o papel dos investidores e como a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) influenciou a política de contratações e a sustentabilidade financeira do Galo.
Os torcedores esperam transparência e respostas, não apenas promessas de investimentos que não se concretizam.
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