777 Partners, dona da SAF do Vasco, é processada por fraude nos EUA
Empresa que comprou a SAF do Vasco da Gama, está sendo processada pela justiça dos Estados Unidos por uma fraude milionária de U$ 350 milhões.
A 777 Partners, empresa que comprou a SAF do Vasco da Gama, está sendo processada pela justiça dos Estados Unidos por uma fraude milionária de U$ 350 milhões (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual). A informação é da portal do Bloomberg.
Tudo começou quando a Leadenhall, uma empresa inglesa que forneceu o empréstimo milionário, acusou a 777 Partners de oferecer como garantia ativos que não possuía ou que sequer existem.
A situação levou à abertura de um processo judicial contra a proprietária da SAF do Vasco.
Consequências do processo para a 777 Partners
Josh Wander, fundador da 777 Partners, afirma que os ativos oferecidos como garantia estão ligados à sua empresa, porém a acusação reflete que tais ativos ou não existem ou foram previamente comprometidos.
Isso coloca a transparência e a confiabilidade da operação da 777 em xeque, podendo afetar sua credibilidade no mercado e suas futuras operações comerciais.
777 Partners, Vasco e demais SAFs
Além do Vasco da Gama, a 777 Partners mantém participações em clubes como Genoa-ITA, Everton-ING, e outros grandes nomes do futebol europeu.
A situação jurídica poderia influenciar direta e indiretamente a gestão e as finanças desses clubes, considerando a importância do investimento estratégico da 777 em suas operações.
O que dizem os envolvidos no processo?
777 Partners: Até o momento, a empresa não realizou pronunciamentos oficiais detalhados sobre as acusações.
Leadenhall: Insiste que foi induzida a erro pelas garantias oferecidas e busca reparação legal.
A-Cap: Também citada no processo, a seguradora enfrenta investigações sobre seu papel nas garantias fornecidas à Leadenhall.
Lição do escândalo da 777 Partners para o mercado financeiro
O caso da 777 Partners ressalta a necessidade de transparência e diligência adequada em transações financeiras de grande escala.
Investidores, clubes associados e demais partes interessadas estão agora mais atentos às implicações legais e éticas que envolvem grandes acordos financeiros no esporte.
A integridade e a reputação tornam-se, portanto, ativos tão valiosos quanto os financeiros.
Continuaremos acompanhando o desdobramento deste caso, que reafirma a importância do escrutínio nas práticas de negócios no mundo do futebol e além.
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