Taylor Swift encerra turnê que fez história e virou “religião pop”
A artista definiu o encerramento como "o fim do capítulo mais extraordinário" de sua carreira até agora
A turnê Eras de Taylor Swift, encerrada neste fim de semana em Vancouver, Canadá, consolidou-se como um marco da cultura pop.
Em 20 meses, 149 shows e mais de US$ 2 bilhões em bilheteria, a série de apresentações não apenas quebrou recordes, mas também redefiniu a experiência dos megaeventos ao mesclar grandiosidade e proximidade emocional.
Desde o início, em março de 2023, a turnê transformou-se em um fenômeno global. Swift lançou três álbuns durante o período e conquistou seu quarto Grammy de Álbum do Ano, um recorde. Seu relacionamento com o astro da NFL Travis Kelce e aparições de celebridades nos shows garantiram ainda mais atenção da mídia. A artista definiu o encerramento como “o fim do capítulo mais extraordinário” de sua carreira até agora.
O diferencial dos shows não estava apenas nos números impressionantes. A experiência era intimista, quase comunitária, com interações que iam desde cumprimentos em línguas locais até a personalização de canções acústicas. “É mais do que um show; é uma jornada compartilhada”, disse Swift em um dos concertos. Esse sentimento foi amplificado por gestos coletivos dos fãs, como as pulseiras de amizade e aplausos prolongados em músicas específicas.
A filósofa Simon Critchley compara a conexão emocional dos fãs com a cantora a um ato quase religioso. “É como uma peregrinação. Ela oferece um senso de pertencimento que muitos não encontram em outras esferas da vida”, disse a BBC.
A cantora usou o palco para enfatizar a importância de momentos de escape em tempos difíceis. “Cantar as mesmas palavras com outras 80 mil pessoas faz a vida parecer menos assustadora”, escreveu ela no livro sobre a turnê.
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