Shakira critica "Barbie" por depreciar masculinidade Shakira critica "Barbie" por depreciar masculinidade
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Shakira critica “Barbie” por depreciar masculinidade

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Alexandre Borges
6 minutos de leitura 02.04.2024 06:51 comentários
Cultura

Shakira critica “Barbie” por depreciar masculinidade

"Gosto da cultura pop quando tenta empoderar as mulheres sem roubar dos homens a possibilidade de serem homens, de também proteger e prover", explicou a cantora

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Alexandre Borges
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Shakira critica “Barbie” por depreciar masculinidade
Shakira

Em entrevista à revista Allure, a cantora Shakira compartilhou suas impressões sobre o filme “Barbie”, revelando que seus filhos, de 11 e 9 anos, não gostaram. Eles consideraram “emasculadora”, ou seja, que atacaria o valor da masculinidade e a virilidade.

A artista colombiana expressou sua concordância parcial com a opinião dos filhos, salientando a importância de se criar meninos que se sintam poderosos, respeitando as mulheres ao mesmo tempo.

Shakira, que já ganhou três Grammys, destacou seu apoio ao feminismo e mencionou a Mulher Maravilha como sua ídola na infância. Para ela, é fundamental que a cultura pop busque empoderar as mulheres sem, contudo, despojar os homens de sua masculinidade.

“Gosto da cultura pop quando tenta empoderar as mulheres sem roubar dos homens a possibilidade de serem homens, de também proteger e prover”, explicou a cantora durante a festa de lançamento de seu álbum “Las Mujeres Ya No Lloran”.

O filme “Barbie”, dirigido por Greta Gerwig, alcançou grande sucesso, passando de US$ 1 bilhão nas bilheterias em um mês após seu lançamento. A produção, estrelada por Margot Robbie no papel da boneca, apresenta a visão da diretora sobre a personagem, inserida em um universo onde as mulheres dominam posições de destaque, deixando os “Kens” marginalizados.

Shakira defendeu a coexistência de papéis complementares para homens e mulheres na sociedade, ressaltando que o compartilhamento de responsabilidades entre gêneros não deveria ser visto como uma perda.

“Acredito que homens e mulheres têm propósitos distintos na sociedade. Nos complementamos, e esse complemento não deve ser perdido”, afirmou a artista.

Geração Z, a “geração desulidida”

Jovens adultos, nascidos entre 1996 e 2009, expressam preocupações sobre a segurança financeira. Reclamam da impossibilidade de poder comprar a casa própria, das dívidas estudantis exorbitantes e o ingresso tardio na vida adulta. Os nascidos a partir de 2010 são conhecidos como Geração Alfa.

A desconfiança não se limita a questões econômicas. A Geração Z demonstra um ceticismo acentuado em relação aos políticos e às políticas de ambos os partidos. Há uma percepção generalizada de ineficácia do voto.

A Geração Z se depara com a inadimplência em cartões de crédito e uma proporção significativa da renda destinada ao aluguel. Há uma queda na confiança em relação às instituições democráticas entre os jovens, uma tendência que contrasta com a disposição de gerações anteriores na mesma faixa etária. É notável a visão menos otimista do futuro profissional e do sucesso em superar as realizações dos pais.

Com dois candidatos octogenários, os partidos terão um grande desafio para engajar a Geração Z em novembro.

Senador americano questiona TikTok sobre imigração ilegal

O senador republicano Eric Schmitt demandou explicações do TikTok e de sua empresa matriz, a ByteDance, com sede na China, acerca de vídeos na plataforma que instruem cidadãos chineses sobre como cruzar ilegalmente a fronteira sul dos EUA.

O senador citou uma matéria da CBS News que detalha como migrantes são instruídos a contratar contrabandistas e encontrar lacunas na fronteira, especialmente perto de San Diego. Este inquérito surge em um momento em que se observa um aumento significativo no número de cidadãos chineses que cruzam ilegalmente a fronteira sul dos EUA, com mais de 24.300 casos registrados no ano fiscal de 2023, um aumento expressivo em relação ao ano anterior.

O senador Schmitt expressou preocupações sobre a segurança nacional com a falta de moderação de conteúdos criminosos. Ele solicitou informações detalhadas sobre quando a ByteDance começou a perceber a presença de vídeos promovendo imigração ilegal em suas plataformas e quais esforços foram feitos para mitigar a propagação desses conteúdos. Além disso, ele questionou a comunicação da empresa com oficiais do governo chinês relacionada a travessias ilegais.

A controvérsia em torno do TikTok nos EUA não é novidade, com o aplicativo enfrentando investigação devido à sua origem chinesa. A câmara dos deputados dos EUA aprovou recentemente um projeto de lei exigindo que a ByteDance se desfaça do TikTok, a menos que a empresa seja adquirida por uma entidade não adversária dos EUA.

Em resposta, o TikTok afirmou que proíbe estritamente o contrabando humano em sua plataforma, removendo tais conteúdos e reportando-os às autoridades quando necessário. A empresa também destacou seu compromisso em fornecer um espaço para sobreviventes de exploração humana compartilharem suas histórias e para migrantes documentarem suas jornadas, afirmando que 93% do conteúdo relacionado ao tráfico humano foi removido proativamente.

Câmara dos EUA aprova projeto que pode banir TikTok

A câmara dos deputados dos EUA votou nesta quarta-feira, 13, pela aprovação de um projeto de lei que pode levar à proibição nacional do TikTok, um dos aplicativos de mídia social mais populares do mundo.

O projeto impediria o TikTok ser disponibilizado nas lojas online de aplicativos dos EUA, a menos que a plataforma, utilizada por aproximadamente 170 milhões de americanos, se desvincule de sua empresa matriz chinesa, ByteDance. Ainda não está claro qual será o futuro do projeto no Senado.

Apoiadores do projeto argumentam que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, já que as leis de inteligência chinesas poderiam obrigar a ByteDance a entregar dados dos usuários americanos.

A medida encontrou resistência de várias frentes políticas: o ex-presidente Donald Trump, que anteriormente apoiava a proibição da plataforma, agora mostra-se hesitante em sua posição, enquanto democratas enfrentam pressão de jovens para os quais o TikTok é a plataforma de mídia social preferida. O TikTok e Pequim reagiram com indignação à votação, com o ministério das Relações Exteriores da China chamando-a de “ato de bullying”.

O TikTok lançou uma campanha de ação, instando seus usuários a contatarem deputados em Washington para se oporem ao projeto, levando a um tsunami de chamadas para vários escritórios do Congresso. O projeto daria à ByteDance cerca de cinco meses para vender o TikTok. Se não for vendido nesse período, seria ilegal para operadoras de lojas de aplicativos, como Apple e Google, disponibilizá-lo para download.

Em um raro momento de bipartidarismo, a medida avançou unanimemente pelo influente Comitê de Energia e Comércio da Câmara, e o presidente Joe Biden indicou que assinaria o projeto se ele chegasse à sua mesa.

Trump, apesar de ter apoiado pedidos para banir o app durante sua presidência, dá sinais de ter recuado dessa posição. Em uma publicação no “Truth Social” na semana passada, Trump expressou oposição à proibição, argumentando que se o TikTok saísse de cena, o Facebook se beneficiaria, enquanto atacava o CEO do Facebook e da Meta, Mark Zuckerberg, como um “Inimigo do Povo”.

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