Quentin Tarantino rasga elogios a Coringa: Delírio a Dois
Conhecido por suas obras icônicas como Pulp Fiction e Bastardos Inglórios, o cineasta manifestou sua admiração pelo filme e pelo diretor Todd Phillips;
Em 2024, o lançamento de Coringa: Delírio a Dois gerou bastante expectativa nos cinemas e acabou por ser considerado um dos grandes fracassos de bilheteria do ano, mas apesar disso, o filme recebeu elogios notáveis de uma das vozes mais respeitadas do cinema, o renomado diretor Quentin Tarantino.
Conhecido por suas obras icônicas como Pulp Fiction, Kill Bill, Cães de Aluguel, Bastardos Inglórios entre tantos outros, Tarantino manifestou sua admiração pelo filme em um podcast, surpreendendo muitos ao falar sobre suas percepções.
Embora o público e parte da crítica não tenham sido generosos com a produção, Tarantino destacou a performance de Joaquin Phoenix como Arthur Fleck, o Coringa.
O cineasta mencionou que entrou na sessão sem grandes expectativas, mas acabou se envolvendo com a narrativa de forma inesperada.
Isso levanta uma questão interessante sobre o que pode atrair um cineasta a um filme que, de forma convencional, não funcionou tão bem.
Tarantino se encanta com Coringa: Delírio a Dois
Tarantino revelou que sua experiência ao assistir a Coringa: Delírio a Dois foi diferente do esperado. Inicialmente prevendo um “exercício intelectual” complexo, ele encontrou um envolvimento emocional que o surpreendeu.
O diretor comentou como as sequências musicais ficaram persuasivamente atrativas, mesmo quando consideradas banais.
Essa perspectiva diferenciada sugere que Tarantino encontrou charme naquilo que muitos poderiam ter considerado um ponto fraco do filme.
Além disso, ele traçou paralelos entre Arthur Fleck e personagens de histórias violentas, como Mickey e Mallory de Assassinos por Natureza, um filme para o qual ele escreveu o roteiro.
A forma como ele articulou essa comparação demonstra uma apreciação não apenas pela trama, mas pela maneira criativa como os personagens foram apresentados.
Comparação entre Coringa 2 a outras grandes obras
No podcast, Quentin Tarantino falou sobre a semelhança de Coringa: Delírio a Dois com aquele tipo de filmes que desconstroem narrativas tradicionais, remetendo a clássicos como Taxi Driver.
Ele também abordou a relação de Arthur Fleck com Lee Quinzel, pondo em diálogo temático seu próprio trabalho em Assassinos por Natureza. Essa visão permite vislumbrar o valor que Tarantino dá a temas e estilos fora do mainstream.
Além da análise dos personagens, Tarantino discutiu sua experiência pessoal ao assistir ao filme quase sozinho em uma sala IMAX em Tel Aviv.
Tal experiência o fez refletir sobre o poder do cinema em contextos isolados, onde a risada solitária se torna uma forma de conexão com a obra.
Todd Phillips e sua visão como diretor
Tarantino aproveitou a ocasião para destacar o trabalho de Todd Phillips, diretor de Coringa: Delírio a Dois. Ele enalteceu a perspectiva autêntica e pouco convencional de Phillips, comparando suas decisões ao estilo do próprio Coringa.
Essa analogia exemplifica a forma única como Phillips lida com produções desafiadoras e atrevidas, inspirando discussões sobre os limites criativos em Hollywood.
Segundo Tarantino, Phillips apresentou um filme que desafia expectativas, revelando uma narrativa irreverente que dialoga com o niilismo e a subversão.
Esta reflexão não apenas enriquece a percepção de Coringa: Delírio a Dois, mas também destaca a capacidade de diretores como Todd Phillips de inovar e provocar no cenário cinematográfico contemporâneo.
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