Quadro do SBT gera processo para Patrícia Abravanel
Erica Cristina Fontes Valentim, participante do programa enquanto ainda era menor de idade, desencadeou uma ação judicial contra o canal
Recentemente, um dos antigos quadros do “Programa Silvio Santos”, conhecido como “Em Nome do Amor”, voltou a chamar atenção do público. No entanto, desta vez, a popularidade não veio pela nostalgia e sim por uma controvérsia que chegou aos tribunais envolvendo o SBT e sua atual apresentadora, Patrícia Abravanel.
Nesta onda de repercussão, Erica Cristina Fontes Valentim, que foi uma participante do programa enquanto ainda era menor de idade, desencadeou uma ação judicial contra o canal, Patrícia Abravanel, além do Facebook e do Instagram, por terem ressuscitado um vídeo antigo sem o seu consentimento.
O que motivou o processo judicial contra Patrícia Abravanel e o SBT?
Em 2002, com apenas 14 anos, Erica embarcou no palco do “Em Nome do Amor” na esperança de encontrar um namorado. O reaparecimento deste vídeo duas décadas depois trouxe mais que uma surpresa desagradável; resultou em uma batalha legal. Erica, hoje com 34 anos, argumenta que a divulgação não autorizada do vídeo remexeu de maneira negativa em seu passado, expondo-a a uma vulnerabilidade social desnecessária.
Qual a reivindicação de Erica no processo?
O clamor de Erica é firme: ela pleiteia pela imediata remoção do vídeo das plataformas digitais e exige uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. De acordo com ela, não houve qualquer sinalização ou contexto adequado quando da republicação do conteúdo, que julga humilhante.
Como o SBT e Patrícia Abravanel reagiram às alegações?
A solicitação de Erica ainda não obteve resposta judicial definida. Enquanto isso, o SBT parece empolgado em revitalizar o famigerado quadro, que conquistou muitos telespectadores nos anos 90 e 2000. Patrícia Abravanel, que chegou a divulgar o vídeo controverso em suas próprias redes sociais, se encontra no meio do tumulto gerado pelas ações legais. Ambos, canal e apresentadora, aguardam agora o veredicto final do caso.
Este caso continua em aberto, sob investigação da Justiça, e a decisão poderá estabelecer um importante precedente sobre o uso de imagens e a proteção de indivíduos em mídias sociais e redes de televisão. Fica a indagação sobre como esse quadro reestruturado poderá se adaptar às novas diretrizes de privacidade e respeito ao indivíduo.
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