Prevenção do câncer de pele: Cuidados que salvam vidas
Saiba mais sobre os sinais de alerta e fatores de risco.
A pele desempenha um papel vital na proteção do corpo contra agentes externos, ajudando a regular a temperatura e participando do sistema imunológico. Entretanto, ela também é vulnerável a uma série de problemas de saúde, incluindo várias formas de câncer de pele. No Brasil, aproximadamente 30% dos casos de câncer registrados são de pele, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Há diferentes tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide. O carcinoma basocelular, menos agressivo, geralmente aparece em áreas frequentemente expostas ao sol, como rosto e pescoço, enquanto o carcinoma epidermóide, mais agressivo, pode se desenvolver em outras partes do corpo. Além disso, existe o melanoma, um tipo menos comum, porém mais perigoso, por sua propensão a causar metástase.
Quais são os sinais de alerta do câncer de pele?
Um diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz do câncer de pele, e entender os sinais de alerta aumenta consideravelmente as chances de cura. A regra do ABCDE é amplamente utilizada para identificar lesões suspeitas. Esta regra sugere observar a assimetria, bordas irregulares, cores variáveis, diâmetro superior a 6 mm e a evolução de manchas ou pintas.
A médica dermatologista Vânia Basso ressalta a importância de procurar um profissional sempre que houver dúvidas sobre lesões na pele. Embora muitas lesões sejam benignas, o diagnóstico precoce pode certamente salvar vidas.
Como prevenir o câncer de pele?
A prevenção do câncer de pele envolve medidas de proteção solar e visitas periódicas ao dermatologista. O uso diário de protetor solar, mesmo em dias nublados, é essencial, assim como o uso de chapéus e óculos escuros. Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h pode efetivamente reduzir os riscos.
- Realizar check-ups regulares.
- Adotar a dermatoscopia durante consultas dermatológicas.
- Mapear o corpo digitalmente para acompanhar mudanças em pintas e manchas.
Fotografar lesões para monitoramento e garantir o uso correto de produtos para o tipo de pele também são passos importantes na prevenção.
Quais são os fatores de risco para o câncer de pele?
A exposição solar excessiva é um dos fatores mais significativos para o desenvolvimento do câncer de pele, especialmente quando não se utiliza proteção adequada. Outros fatores incluem a presença de muitas pintas, histórico de queimaduras solares, e histórico familiar de câncer de pele.
- Exposição solar sem proteção.
- Queimaduras solares na infância ou adolescência.
- Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.
- Histórico familiar de câncer de pele.
- Trabalho ao ar livre ou prática esportiva sem proteção adequada.
Desvendando mitos e verdades sobre a saúde da pele
Em relação à proteção solar, algumas pessoas acreditam que não é necessário usar protetor em dias nublados, o que é um mito. A radiação solar atinge a pele mesmo em dias nublados. Outro mito comum é que apenas pessoas de pele clara podem desenvolver câncer de pele, mas a verdade é que todas as tonalidades de pele são suscetíveis.
Além disso, o aparecimento de novas pintas ou feridas que não cicatrizam em quatro semanas também pode ser um indicador de câncer de pele, destacando a importância de uma avaliação médica oportuna.
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