Perícia revela falsificação de assinaturas de Ana Hickmann
Um laudo revelou que assinaturas associadas à apresentadora Ana Hickmann em um contrato bancário são falsas.
Um recente laudo do Tribunal de Justiça de São Paulo revelou que assinaturas presentes em um contrato bancário, associadas à apresentadora Ana Hickmann, não são autênticas. O contrato envolve um pedido de crédito de R$652.331,43. A confirmação veio por meio da assessoria da apresentadora, que destacou o resultado da perícia.
A análise pericial demonstrou que o falsário estudou minuciosamente o estilo de assinatura de Ana Hickmann, conseguindo replicar com precisão suficiente para enganar à primeira vista. A técnica usada é conhecida como “falsificação por imitação de memória”, onde o falsário memoriza os traços da assinatura original.
Como foi realizada a perícia?
Para determinar a falsificação, a perícia comparou as assinaturas do contrato com documentos pessoais da apresentadora. Foram analisadas várias assinaturas e rubricas, incluindo aquelas feitas presencialmente. A técnica usada no documento em questão foi chamada de “imitação de memória”, um método sofisticado de falsificação que envolveu a reprodução detalhada dos traços da assinatura autêntica.
Qual é a diferença entre falsificação por imitação de memória e outros tipos?
A falsificação por imitação de memória é diferente da imitação servil, onde o falsificador copia diretamente a assinatura à sua frente. Nesta técnica, o fraudador memoriza e recria a assinatura de maneira esporádica, mantendo algumas convergências com a original, mas apresentando diferenças significativas em termos de elementos grafocinéticos. Isso torna a imitação de memória mais difícil de detectar, mas a perícia especializada consegue identificar tais divergências.
Quais são os próximos passos no caso de Ana Hickmann?
A defesa de Ana Hickmann já havia entrado com uma perícia particular que corroborou a falsificação. Atualmente, aguardam-se os procedimentos finais que determinarão a autoria do crime. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que visa concluir o inquérito sobre a autoria das assinaturas forjadas.
A conclusão deste caso poderá esclarecer detalhes sobre a autoria da fraude e possivelmente revelar mais informações sobre como a assinatura foi obtida e utilizada nos documentos bancários.
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