A comunidade cinematográfica e fãs ao redor do mundo foram abalados com a notícia do falecimento da aclamada atriz Cheng Pei-pei. Conhecida por seus papéis marcantes e a habilidade excepcional em artes marciais, Cheng Pei-pei deixou um legado que vai além das telas. Aos 78 anos, rodeada por familiares, a atriz faleceu em sua residência na última quarta-feira, após uma luta contra uma forma rara e degenerativa de parkinsonismo.

No auge de sua carreira, Cheng conquistou uma legião de fãs e chegou a ser considerada uma pioneira nos filmes de ação. Seu papel em “O Tigre e o Dragão” de Ang Lee a catapultou não só para o estrelato na Ásia, mas também conquistou o coração do público internacional. Essa pode ser lembrada não somente pelos prêmios que ganhou, mas também pela paixão que tinha pela atuação.

O que foi a doença de Cheng Pei-pei?

Cheng foi diagnosticada com uma síndrome de parkinsonismo neurodegenerativo atípico, uma condição que compartilha muitos sintomas com o Mal de Parkinson, porém com particularidades que agravam sua progressão. Embora os médicos da atriz trabalhassem incessantemente, a demora em retardar a disseminação dos sintomas trouxe a Cheng uma difícil realidade com a qual teve de lidar em seus últimos anos.

Legado e Contribuição Científica

No meio de seu sofrimento, Pei-pei tomou uma decisão valiosa que reflete seu caráter altruísta: doar seu cérebro para a pesquisa científica. Essa escolha não apenas evidencia seu desejo de ajudar outras pessoas ao fomentar avanços médicos, mas também marca um ponto de luz em meio a sua própria luta. Sua família expressou que a atriz desejava ser lembrada não como uma vítima de uma doença, mas como a lendária Rainha das Artes Marciais que tanto alegrou os corações de seus admiradores.

Um Ícone do Cinema Mundial

Antes de lutar contra a doença, Cheng viveu momentos de glória no cinema. Desde seu papel como protagonista em “O Grande Mestre Beberrão” até a atuação em “Mulan” da Disney como a casamenteira, sua capacidade de interpretar uma vasta gama de personagens foi verdadeiramente impressionante. Seus papéis em longas-metragens transcenderam fronteiras culturais, estabelecendo Cheng Pei-pei como uma figura reverenciada não só em sua terra natal, mas em todo o mundo.

• 1966 – “O Grande Mestre Beberrão”

• 2000 – “O Tigre e o Dragão”

• 2020 – Participação no live-action de “Mulan”

Sua habilidade única, determinação e a paixão pela arte de atuar deixam um legado que será sempre celebrado. Cheng Pei-pei, com sua coragem tanto na frente quanto fora das câmeras, seguirá sendo uma inspiração. Sua contribuição para o campo das artes e ciência médica ressalta uma vida repleta de conquistas e generosidade.