Liam Payne: Juiza do caso se manifesta sobre morte do artista
De acordo com a juíza Laura Bruniard, o músico estava tentando escapar do edifício sob influência de drogas.
No dia 17 de outubro de 2024, Liam Payne, conhecido por sua carreira como membro da banda britânica One Direction, foi encontrado morto após cair da varanda de um hotel em Buenos Aires.
O incidente ocorreu no Hotel CasaSur Palermo, um local destacado pela sua localização no maior bairro da capital argentina.
De acordo com a juíza Laura Bruniard, Payne estava tentando escapar do edifício sob influência de drogas. A investigação sugere que o músico estava em um estado gravemente alterado, o que pode ter contribuído para o trágico acontecimento.
Envolvidos nas investigações da morte de Liam Payne
Cinco pessoas foram interrogadas no decorrer das investigações que apuram a morte de Liam Payne. Roger Nores, um amigo do cantor, foi acusado de homicídio culposo.
Além dele, a gerente do hotel, Gilda Martin, e o chefe da recepção, Esteban Grassi, enfrentam as mesmas acusações devido a “imprudência e negligência” que teriam contribuído para o desfecho fatal.
Duas outras pessoas, Ezequiel Pereyra e Braian Paiz, foram mencionadas no caso por alegadamente terem vendido cocaína ao cantor. Eles podem enfrentar de quatro a quinze anos de prisão e estão em prisão preventiva.
Decisão da justiça sobre a responsabilidade dos acusados
Segundo a juíza Bruniard, não há indícios de que Nores, Martin e Grassi tenham agido com intenção de causar a morte de Payne. No entanto, suas ações criaram um risco inaceitável que culminou na tragédia.
A juíza destacou a necessidade de ter deixado Payne em um local seguro até receber atendimento médico, dada sua vulnerabilidade devido ao alto nível de intoxicação.
As acusações contra Nores foram reduzidas após análise, uma vez que ele era visto como o responsável por Payne e não teria agido de forma adequada para proteger o cantor.
O relatório pós-autópsia revelou que Payne sofreu traumas múltiplos e hemorragia interna.
Papel das drogas na morte de Liam Payne
A investigação apontou para a presença significativa de cocaína e álcool no organismo de Payne no momento de sua morte.
Pereyra e Paiz foram identificados como fornecedores das drogas, com acusações baseadas em evidências de pagamento e fornecimento feito diretamente ao cantor.
A decisão judicial sustentou que havia uma “presença abundante” de substâncias ilícitas no sistema de Payne, reforçando a tese de que foi um fator determinante em seu estado alterado, contribuindo para o comportamento que levou à queda.
Implicações jurídicas para os acusados
As atuais acusações podem resultar em penas de prisão significativas para os envolvidos, caso condenados.
A decisão de submeter Paiz à prisão preventiva foi alvo de críticas por parte de seu advogado, que classificou a medida como arbitrária.
O desdobramento do caso continua a ser observado com atenção, especialmente por fãs e a comunidade artística, que buscam justiça e clareza sobre os eventos que levaram à perda de Payne.
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