Justiça condena Lucas Picolé e Mano Queixo por estelionato
Dois influenciadores digitais de Manaus, Lucas Picolé e Mano Queixo, foram condenados por uma série de crimes, incluindo organização criminosa
Recentemente, o cenário jurídico de Manaus foi palco de um desfecho importante envolvendo influenciadores digitais. A juíza Aline Lins, atuante na 4ª Vara Criminal da Comarca de Manaus, proferiu sentenças de condenação para os influenciadores conhecidos como Lucas Picolé e Mano Queixo. Eles estavam envolvidos em uma série de crimes que causaram tumulto tanto nas redes quanto na justiça.
A trama incluía uma lista de acusações graves, como organização criminosa, estelionato e lavagem de capitais. Esses delitos destacaram-se no complicado panorama legal que cada réu enfrentava. Além disso, Lucas Picolé recebeu acusações específicas ligadas a crimes contra a ordem tributária. Todavia, foi a exploração de rifas ilegais em suas redes sociais que acabou por selar seu destino judicial.
Quais Crimes Levaram Lucas Picolé e Mano Queixo à Condenação?
Os dois influenciadores, respaldados por uma intricada rede de atividades ilícitas, promoviam rifas sem qualquer autorização legal, utilizando-se de bens de terceiros como prêmio. A juíza Aline Lins ressaltou que as ações dos réus geraram uma série de vítimas, que foram decisivas ao testemunhar sobre a apropriação indébita dos bens prometidos. A manipulação de sorteios e a falsa garantia de premiações colocaram Lucas Picolé em uma situação juridicamente insustentável.
Qual foi o papel de Mano Queixo no esquema?
A participação de Mano Queixo, embora menos acentuada que a de seu colega, também foi crucial. Atuando como uma espécie de assessor, Mano Queixo mantinha contato direto com as vítimas após os sorteios. Sua função era a de facilitar o processo de regularização e documentação dos prêmios, o que efetivamente implicava na manipulação da expectativa das vítimas e na perpetuação do esquema fraudulento.
Detalhes das Sentenças
As denúncias e o subsequente processo levaram à condenação de Lucas Picolé a uma pena de seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto, refletindo a gravidade e a multiplicidade de seus crimes. Por outro lado, Mano Queixo enfrentará um ano e sete meses de reclusão em regime aberto, uma pena significativamente menor, indicando uma participação menos central no esquema criminoso.
Este caso sublinha não apenas os riscos associados à influência digital mal utilizada, mas também a vigilância constante das autoridades para coibir práticas ilegais que se aproveitam do alcance das redes sociais. A condenação serve como um forte lembrete do papel da justiça como baluarte contra o abuso de poder, mesmo em plataformas digitais.
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