O apresentador João Vicente, de 41 anos, revelou recentemente no programa “Papo de Segunda”, da GNT, uma parte pouco conhecida de sua história pessoal. Ele compartilhou como aos 13 anos saiu de casa devido a uma relação conturbada com sua mãe, a estilista Gilda Midani. Este relato fascinante proporciona uma visão profunda sobre a resiliência e autoconfiança de João Vicente desde jovem.

Na época, ele e sua mãe não conseguiam conviver bem juntos, o que levou João a morar sozinho em uma casa que pertencia a Gilda. Embora ele tivesse o cuidado e a supervisão indireta da mãe, essa experiência representou um grande passo em direção à independência, mesmo que parcial.

Como foi morar sozinho aos 13 anos?

Vivendo fora do país, João Vicente se viu em um cenário de quase independência. Ele morava em um apartamento de sua mãe, mas sem a presença constante dela. Segundo João, “Obviamente, ela estava em volta, sabia o que estava acontecendo. Não era uma independência por completo”. Essa situação lhe proporcionou um misto de liberdade e solidão, compondo uma fase de grande aprendizado e amadurecimento precoce.

Quais foram os próximos passos?

Dois anos após essa mudança, João decidiu voltar ao Brasil e foi morar com uma tia. Sua tia, no entanto, tinha regras muito sérias e acabou expulsando-o com razão, como ele mesmo reconhece. “Minha tia tinha regras muito sérias e logo me expulsou de casa com muita razão. E com 15 anos fui morar com uma companhia de teatro do Gerald Thomas”, revelou o apresentador.

Como João Vicente vê sua história?

Apesar dos desafios enfrentados, João Vicente não se vê como uma criança abandonada. Ele prefere focar nos aspectos positivos dessa experiência. “Quando eu conto isso, talvez possa ter alguma notinha de pena, mas eu acho espetacular! Primeiro pelo privilégio de estar morando sozinho no apartamento da minha mãe com tudo pago aos 13 anos. É preciso reconhecer”, declarou.

Quais foram os sentimentos mais marcantes durante essa fase?

João Vicente comentou sobre os sentimentos de solidão que enfrentou, reconhecendo que não estava preparado para aquela experiência. No entanto, ele também se via “meio adulto” naquela época, o que reflete uma maturidade e autoconfiança admiáveis para alguém tão jovem. “Não me via como uma criança abandonada”, concluiu.

Essa revelação de João Vicente nos lembra da capacidade humana de adaptação e aprendizado diante de situações adversas. Mesmo em momentos de solidão e incerteza, é possível encontrar força e desenvolver habilidades que nos acompanham pelo resto da vida. A história de João Vicente é um testemunho de resiliência e uma inspiração para todos aqueles que enfrentam desafios semelhante.