Entendendo o glioblastoma, o tumor cerebral agressivo
Glioblastoma, anteriormente conhecido como glioblastoma multiforme, é um câncer cerebral agressivo
O glioblastoma, ou glioblastoma multiforme (GBM), é conhecido por ser um dos tumores cerebrais mais agressivos em adultos. Este tipo de câncer se origina em células gliais denominadas astrócitos, que são responsáveis por dar suporte às células nervosas. Infelizmente, o glioblastoma é um tumor de crescimento rápido que afeta o cérebro e a medula espinhal, frequentemente levando a sintomas severos e complicações.
O GBM é um câncer letal que representa uma significativa fatia dos tumores cerebrais malignos. Nos Estados Unidos, mais de 13.000 novos casos de glioblastoma são identificados anualmente. Este número é uma estimativa preocupante, ressaltando a necessidade urgente de novas pesquisas e tratamentos mais eficazes. O tumor é predominante em adultos, principalmente na faixa etária de 40 a 70 anos, e é observado com mais frequência em homens.
Quem está em risco de desenvolver glioblastoma?
O glioblastoma pode afetar pessoas de qualquer idade, mas certos fatores podem aumentar o risco. Indivíduos expostos a substâncias químicas como pesticidas, petróleo, cloreto de vinila e borracha sintética são mais suscetíveis a desenvolver o GBM. Além disso, aqueles que tiveram exposição prévia à radioterapia na região da cabeça também estão em maior risco.
Condições genéticas específicas, como síndrome de Turcot, neurofibromatose, síndrome de Lynch e síndrome de Li-Fraumeni, estão associadas a um maior risco de tumors cerebrais, incluindo o glioblastoma. Embora esses fatores sejam conhecidos, a causa exata do glioblastoma ainda permanece um mistério, assim como ocorre com outros tipos de câncer no cérebro.
Quais são os sintomas do glioblastoma?
O glioblastoma apresenta uma variedade de sintomas que se desenvolvem rapidamente devido ao crescimento agressivo do tumor. Entre os sinais mais comuns estão dores de cabeça intensas, convulsões e problemas de memória. Alterações na personalidade e no comportamento também são frequentemente reportadas pelos pacientes.
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental
- Dificuldades na fala
- Alterações visuais, como visão turva ou dupla
- Desequilíbrio e problemas de coordenação
- Fadiga e fraqueza muscular
A perda de apetite é outra complicação frequente, além da sensação de dormência ou formigamento em partes do corpo. Estes sintomas variam de pessoa para pessoa e podem piorar rapidamente.
Como é feito o diagnóstico do glioblastoma?
Para diagnosticar o glioblastoma, médicos costumam recorrer a testes de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). Estes exames produzem imagens detalhadas do cérebro, permitindo identificar a presença de tumores.
Exames neurológicos são parte importante do diagnóstico, onde os profissionais de saúde avaliam o equilíbrio, coordenação, reflexos, visão e audição do paciente. Caso um tumor seja detectado, uma biópsia pode ser realizada para confirmar se as células são cancerígenas e específicas de glioblastoma.
xComo é feito o diagnóstico do glioblastoma?
O tratamento do glioblastoma é complexo devido à sua natureza agressiva. Classificado como um tumor de grau 4, o GBM é extremamente difícil de remover completamente através de cirurgia. Aqui estão algumas das abordagens adotadas para tratar o glioblastoma:
- Cirurgia: A craniotomia é o primeiro passo para tentar remover o máximo possível do tumor, aliviando a pressão no cérebro.
- Radioterapia e Radiocirurgia: Esses tratamentos utilizam radiação para tentar reduzir o tumor sem danificar tecidos cerebrais saudáveis.
- Quimioterapia: Um conjunto de medicamentos é usado para atacar células cancerígenas remanescentes.
- Campos de Tratamento de Tumores (TTF): Uma terapia inovadora que utiliza campos elétricos para impedir a divisão de células cancerígenas.
Embora o tratamento seja desafiador e a expectativa de vida após o diagnóstico varie, pesquisas contínuas e novas terapias oferecem esperança para melhorar os resultados a longo prazo.
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