A espondiloartrite é uma doença reumatológica autoimune caracterizada por inflamação articular, frequentemente afetando a coluna vertebral e articulações principais. Embora a causa exata ainda não seja totalmente clara, há uma forte influência de fatores genéticos e autoimunidade. Este artigo explora a condição, além de ressaltar seus variados sintomas e possíveis complicações.

Recentemente, a conscientização sobre a espondiloartrite aumentou quando o cantor Zé Felipe foi diagnosticado com essa condição, destacando sua complexidade sistêmica e seu impacto potencial em órgãos como olhos e intestinos, além das articulações.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Zé (@zefelipecantor)

Principais Sintomas da Espondiloartrite

Os sintomas da espondiloartrite variam entre os indivíduos, sendo a dor lombar crônica, persistente por mais de três meses, um dos mais comuns. Essa dor inflamatória geralmente é pior durante o repouso e pela manhã, melhorando com o movimento. Outros sintomas incluem:

• Artrite, ou inflamação das articulações.
• Tendinites e entesites, inflamações nos tendões e nos locais de fixação aos ossos.
• Rigidez matinal, afetando a coluna e articulações, que pode ser debilitante.

Menos frequentemente, pode haver uveíte, que é uma inflamação ocular, e colite, uma inflamação intestinal podendo causar diarreia crônica.

Impactos da Espondiloartrite no Dia a Dia

A espondiloartrite pode afetar significamente a rotina de seus portadores, com perda gradual de mobilidade na coluna e articulações devido à inflamação e possível fusão articular. Isso dificulta atividades diárias e pode comprometer a capacidade de trabalho. A dor constante e a rigidez podem diminuir a qualidade de vida, afetando o bem-estar físico e emocional.

A inflamação crônica associada também eleva o risco de complicações cardiovasculares. Por isso, seguir um tratamento adequado, que inclua medicação e terapias físicas, é crucial para controlar a inflamação e preservar a funcionalidade.

A Espondiloartrite Tem Cura?

Não há cura conhecida para a espondiloartrite, mas várias opções de tratamento estão disponíveis para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O tratamento combina medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e fisioterapia.

Monitoramento regular por um reumatologista é essencial, permitindo ajustes no tratamento para lidar com a progressão da doença e minimizar complicações. Manter uma atitude proativa, como praticar exercícios físicos adaptados, pode ajudar a manter a mobilidade e reduzir a rigidez.

Em conclusão, embora a espondiloartrite apresente desafios significativos, o conhecimento sobre a condição e um tratamento contínuo podem ajudar na manutenção de uma vida ativa e produtiva. A educação e conscientização sobre essa doença são fundamentais para o diagnóstico precoce e manejo eficaz entre os afetados.