Documentário ‘Pra Sempre Paquitas’ aquece polêmicas
O documentário 'Pra Sempre Paquitas' expõe a rivalidade e o drama vividos pelas paquitas, trazendo à tona histórias desconhecidas pelo público.
Disponível no Globoplay, o provocativo documentário Pra Sempre Paquitas revisita a trajetória das assistentes de palco de Xuxa Meneghel, destacando os relatos de dezenas de mulheres que trabalharam ao lado da apresentadora na infância e adolescência. Em cinco episódios, a produção revela rivalidades e dramas nos bastidores da TV, juntamente com diversas denúncias de assédio moral contra Marlene Mattos, ex-empresária de Xuxa.
Ao abordar temas sensíveis e revelar detalhes surpreendentes sobre o Xou da Xuxa, o documentário traz à tona histórias até então desconhecidas do público. Este artigo explora três polêmicas significativas geradas pela série.
A omissão de Xuxa sobre Marlene Mattos
Na noite de quinta-feira, 19, a ex-paquita Bárbara Borges fez um desabafo nas redes sociais sobre a série. A artista contou que teve uma crise de choro no fim do quarto episódio, que discute a demissão em massa da primeira geração de paquitas após a publicação do livro Sonhos de Paquita: Nos bastidores do Xou (1996), de João Henrique Schiller. O livro contém relatos de assédio moral contra Marlene Mattos, sofridos por dançarinas de Xuxa com idades entre 9 e 14 anos.
Bárbara relatou que muitas paquitas eram chamadas de “putinhas” e forçadas a se despir na frente da empresária. “Senti a dor das paquitas, meninas que eram referências para mim, que eram tudo o que eu queria ser”, escreveu Bárbara, que foi paquita entre 1995 e 1999.
Ex-paquita excluída da pré-estreia do documentário
Mesmo tendo participado das gravações do documentário, a ex-paquita Andréa Sorvetão não foi convidada para a pré-estreia de Pra Sempre Paquitas, realizada em 10 de setembro no Rio de Janeiro. Ela também foi excluída do Altas Horas exibido em 7 de setembro, que homenageou as paquitas e mencionou o documentário.
A exclusão de Andréa é atribuída a divergências ideológicas entre ela e Xuxa. Andréa apoiou Jair Bolsonaro nas últimas eleições, enquanto Xuxa discorda das posições do político. Essa diferença política parece ter influenciado sua ausência em eventos importantes de divulgação do documentário.
Pouco tempo de tela para as últimas duas gerações de paquitas
A maior parte do documentário foca nas paquitas do Xou da Xuxa, exibido entre 1986 e 1992. Contudo, após o fim do programa, Xuxa contratou novas assistentes para o Planeta Xuxa, chamadas de Paquitas Nova Geração, e posteriormente houve o grupo Geração 2000.
Os relatos das dançarinas dessas duas gerações foram condensados em um único episódio, o que gerou insatisfação. Thalita Ribeiro, da Geração 2000, expressou sua frustração em uma carta aberta no Instagram, exaltando suas colegas e ironizando o pouco espaço que receberam no documentário. “Foram tantos momentos lindos, e outros nem tanto, mas inesquecíveis. Não vou descrever tudo aqui, pois se não coube no documentário, o que dirá em um post.”
Repercussões do Documentário
Pra Sempre Paquitas não apenas reabriu feridas do passado, mas também ressaltou a importância de revisitar histórias e ouvir as vozes das pessoas envolvidas. O impacto da série reflete a busca por justiça e reconhecimento das experiências das paquitas, levantando questões sobre assédio moral e a responsabilidade de figuras públicas.
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O documentário Pra Sempre Paquitas está disponível no Globoplay e é uma oportunidade para conhecer mais sobre os bastidores de um dos programas infantis mais icônicos da TV brasileira.
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