O matchá é um pó verde, conhecido especialmente pela sua utilização em chás, que tem estado cada vez mais presente em dietas e rotinas de bem-estar. Derivado das folhas jovens da Camellia sinensis, a mesma planta que origina os chás verde e preto, o matchá é notável pela alta concentração de antioxidantes.

O método de cultivo do matchá é essencial para suas características únicas. Antes da colheita, as plantas são mantidas à sombra por um período de 20 a 30 dias, o que intensifica a produção de clorofila e aumenta os aminoácidos nas folhas. Isto resulta em um pó com uma cor verde vibrante, formato em que é disponibilizado para o consumo.

Como o matchá é produzido?

O processo de produção do matchá envolve várias etapas cuidadosas. Após a colheita das folhas sombreadas, estas são vaporizadas rapidamente para evitar a oxidação e mantidas inteiras durante a secagem. Depois de completamente secas, as folhas são moídas até se tornarem um pó fino, que caracteriza o matchá que conhecemos.

No Brasil, o pó é facilmente encontrado em lojas de produtos naturais e até mesmo em farmácias online, tornando-se acessível para quem deseja incorporá-lo à dieta.

Quais os benefícios do matchá?

Rico em catequinas, especialmente a epigalocatequina galato (EGCG), o matchá é celebrado por suas propriedades antioxidantes. Estudos indicam que o matchá pode ter concentrações de EGCG até 100 vezes maiores que outros chás verdes, resultando em um potencial antioxidante bastante significativo.

A presença de cafeína e L-teanina no matchá faz dele uma alternativa ao café, promovendo atenção sem causar os picos de tensão muitas vezes associados somente à cafeína. Além disso, as catequinas contribuem para a saúde cardiovascular, controlando o colesterol LDL e auxiliando na regularização da pressão arterial.

Quem deve ter cuidado ao consumir matchá?

Ainda que o matchá apresente diversos benefícios, seu consumo deve ser controlado para evitar efeitos indesejáveis. Em grandes doses, pode causar insônia, irritabilidade, aumento dos batimentos cardíacos e sobrecarga no fígado e nos rins.

Pessoas com alergias à Camellia sinensis ou ao chá verde devem evitar o pó. Gestantes, crianças, idosos e indivíduos com hipertensão ou problemas hepáticos também devem buscar orientação médica antes de inserir o matchá na dieta.

Como integrar o matchá na dieta diária?

Embora a forma mais comum de consumir matchá seja na forma de chá, ele oferece uma versatilidade que permite seu uso em diversas receitas. Pode ser adicionado a smoothies, sucos, bolos, pudins e molhos. Em preparações salgadas, o pó pode enriquecer sopas e temperos.

Para preparar o chá, recomenda-se misturar o pó com água quente, mas não fervente, preservando a integridade de seus compostos. O chá pode ser servido quente ou frio e adoçado a gosto, dependendo das preferências pessoais de cada um.

Para garantir o uso seguro e eficaz do pó, o ideal é sempre buscar a orientação de um especialista em nutrição que possa indicar a dose adequada, considerando as necessidades e especificidades do corpo de cada pessoa.