Chegada de Deolane Bezerra ao presídio causa tumulto entre as detentas
A situação na CPFB se complicou devido à superlotação. A penitenciária, que tem capacidade para 107 mulheres, atualmente abriga 264 condenadas.
As detentas da Colônia Penal Feminina de Buíque (CPFB), no Agreste de Pernambuco, demonstraram descontentamento com a chegada da mais nova apenada na unidade, Deolane Bezerra.
A conhecida advogada e influenciadora, foi presa preventivamente após ser alvo da “Operação Integration”, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais da empresa “Esportes da Sorte”.
A situação na CPFB se complicou devido à superlotação. A penitenciária, que tem capacidade para 107 mulheres, atualmente abriga 264 condenadas.
A chegada de Deolane, que está ocupando uma cela individual, intensificou a insatisfação das outras detentas, que protestaram contra as condições do presídio.
Superlotação na Colônia Penal Feminina de Buíque
O repórter Josival Ricardo, da TV Jornal, afiliada do SBT em Pernambuco, está acompanhando de perto a cobertura sobre a detenção de Deolane Bezerra.
Ele relatou que a revolta das presidiárias causou comoção na equipe da penitenciária, levando à decisão de realizar uma pequena reforma externa, incluindo a pintura das paredes da fachada do local.
Segundo o jornalista, as detentas estão indignadas com a situação de superlotação.
A capacidade da unidade é de 107 internas.
No entanto, atualmente 264 mulheres estão cumprindo pena na CPFB, situação que gera desconforto e agravamento das condições de vida dentro da penitenciária.
Start da revolta na CPFB
O ponto de ebulição foi a chegada de Deolane Bezerra, que de acordo com as outras internas, está recebendo um tratamento privilegiado.
Deolane está numa cela individual, algo raro dentro da unidade, dada a superlotação.
Esse tratamento diferenciado causou indignação e levou as detentas a protestar contra a situação precária do presídio.
Além da cela individual, detalhes do cotidiano de Deolane também foram divulgados.
No café da manhã, a advogada recebeu uma banana, um suco e dois copos d’água. Esse cardápio gerou ainda mais discórdia entre as internas, que questionam as desigualdades dentro da unidade prisional.
A jornada de Deolane Bezerra até a prisão
Deolane Bezerra foi alvo da “Operação Integration”, que investiga envolvimento em lavagem de dinheiro e participação em atividades de jogos ilegais relacionados à empresa “Esportes da Sorte”.
A prisão preventiva da advogada e influenciadora causou grande repercussão na mídia, considerando sua notoriedade pública.
Com diversas controversas envolvidas, a prisão de Deolane serviu como estopim para expor as dificuldades enfrentadas na Colônia Penal Feminina de Buíque, trazendo à tona questões como a superlotação e as condições inadequadas das detentas.
A revolta das presidiárias evidencia a necessidade urgente de reformas no sistema carcerário e uma melhor gestão das unidades prisionais.
A Colônia Penal Feminina de Buíque é um exemplo dos muitos desafios que o sistema enfrenta e escancara a disparidade de tratamentos, principalmente em casos de internas com alto nível de notoriedade.
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