Bruno Gagliasso fala sobre calote milionário em corretor
Ator brasileiro Bruno Gagliasso se envolve em controvérsia com corretor de imóveis por conta de comissão não paga em venda de mansão.
Recentemente, o ator Bruno Gagliasso se viu no centro de uma disputa judicial após ser acusado de não pagar uma comissão referente à venda de uma mansão. De acordo com o colunista Daniel Nascimento, do O Dia, a primeira manifestação pública dos advogados de Gagliasso veio em resposta a uma denúncia formalizada por Marco Antônio Pinheiro, um corretor de imóveis. Segundo Pinheiro, o ator teria dado o aval para a venda da propriedade, mas não teria honrado o pagamento da taxa de corretagem.
A situação tornou-se ainda mais complexa com a divulgação de supostos registros de conversas entre Gagliasso e Pinheiro. Nas mensagens, o ator teria mencionado um acordo de venda relacionado ao jogador de futebol Paolo Guerrero. No entanto, após uma mudança de planos, a negociação acabou sendo fechada por intermédio de outro corretor, levando Gagliasso a questionar a legitimidade da reivindicação de Pinheiro.
Qual é a versão apresentada pela defesa de Bruno Gagliasso?
Os advogados de Bruno Gagliasso, Mariana Zonenschein e José Luis Oliveira Lima, refutaram veementemente as alegações de calote promovidas por Marco Antônio Pinheiro. Eles declararam que a venda do imóvel foi intermediada por outro corretor, e que a comissão foi devidamente paga conforme estabelecido em contrato. A defesa também promete processar criminalmente e civilmente Pinheiro por difamação, além de acionar o Conselho Regional de Corretores de Imóveis por supostas falhas éticas do corretor.
As provas apresentadas incluem registros de conversas?
Sim, parte da controvérsia gira em torno de mensagens que vieram a público, aparentemente trocadas entre Bruno Gagliasso e Marco Antônio Pinheiro. No diálogo, discutiu-se a possível venda da mansão a Paolo Guerrero. No entanto, mesmo após essas supostas tratativas, Guerrero teria optado por finalizar a compra através de outro agente imobiliário, com o qual já mantinha relações comerciais de longo prazo. Isso levantou questionamentos sobre a posição de Pinheiro na transação.
O que levou ao impasse sobre a comissão?
O impasse sobre o pagamento da comissão parece ter origem na mudança de corretor no meio do processo de venda. Embora Pinheiro afirme ter iniciado as negociações, a conclusão se deu com outro profissional. Bruno Gagliasso teria usado este argumento para justificar a recusa no pagamento dos 3 milhões de reais exigidos por Pinheiro. Esta divergência fundamental complicou o fechamento amigável do caso, resultando em uma disputa jurídica
Quais são as consequências legais potencialmente enfrentadas por ambos os lados?
Conforme defendido pelos advogados de Gagliasso, a acusação feita por Marco Antônio Pinheiro pode abrir espaço para ações judiciais contra o corretor, tanto no âmbito criminal quanto no cível, caso seja confirmada a difamação. Por outro lado, se Pinheiro provar que sua versão é verdadeira, poderia buscar o ressarcimento pela comissão não paga. Este conflito ilustra como desacordos nas negociações imobiliárias podem rapidamente escalar para litígios legais, envolvendo múltiplas facetas e riscos para as partes envolvidas.
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