No início de janeiro de 2025, o filme de ficção científica Ad Astra: Rumo às Estrelas, estrelado por Brad Pitt, reestreou no catálogo da Netflix, oferecendo aos fãs do gênero a oportunidade de revisitar uma história que mistura aventura cósmica e drama humano. Dirigido por James Gray, conhecido por obras como ‘Z: A Cidade Perdida’, o filme leva o espectador a uma odisséia pelo sistema solar em busca de respostas sobre mistérios que afligem a Terra.

Em Ad Astra, acompanhamos Roy McBride, interpretado por Pitt, um astronauta que se vê imerso em uma missão para localizar seu pai desaparecido nos confins do sistema solar. Esta jornada não é apenas sobre encontrar um membro da família, mas também sobre confrontar enigmas que questionam o entendimento humano sobre sua própria existência e o cosmos em que habita.

Qual o Enredo de Ad Astra?

A trama do filme é centrada em Roy McBride, cujo pai, Clifford McBride, representado por Tommy Lee Jones, embarcou em uma missão anos atrás e nunca retornou. Boa parte da humanidade acredita que Clifford está morto; no entanto, novos dados indicam que ele pode estar vivo, e sua missão pode ser responsável por fenômenos que ameaçam o planeta.

A narrativa, assim, se desenrola em uma exploração das fronteiras do sistema solar, onde Roy confronta não apenas os perigos físicos do espaço, mas também os aspectos psicológicos de sua própria vida e as complexidades de seus relacionamentos pessoais.

Aspectos Técnicos e Criativos de Ad Astra

A produção se destaca por suas realizações técnicas, desde os efeitos visuais até a construção meticulosa de um universo que parece ao mesmo tempo vasto e isolador. O trabalho do diretor James Gray é notável por sua capacidade de equilibrar cenas de ação intensa com momentos introspectivos que exploram o estado emocional do protagonista.

• Cinematografia: A fotografia de Ad Astra captura a imensidão do espaço e a solidão do protagonista, com tomadas amplas e sequências detalhadas dentro das naves espaciais.
• Trilha Sonora: A música complementa o tom contemplativo e às vezes tenso do filme, realçando tanto a ação quanto os momentos de introspecção de Roy.
• Elenco: Além de Pitt e Jones, o filme conta com atuações de apoio de Ruth Negga, Liv Tyler e Donald Sutherland, cada qual adicionando camadas ao enredo com suas performances.

Ad Astra é Apenas Ficção Científica?

Embora o filme se sustente no gênero de ficção científica, Ad Astra oferece muito mais. Ele é, em grande parte, uma exploração dos temas de isolamento, pertencimento e a busca pessoal por significado. A jornada no espaço é, na verdade, uma metáfora para a busca introspectiva de Roy McBride, em que o espaço exterior reflete o espaço interior do protagonista.

Roy encontra-se compelido a encarar as complexidades de suas relações com seu pai, além de revisitar suas escolhas e o impacto de seus valores na carreira e vida pessoal. Essa dualidade entre a exploração cósmica e a introspecção emocional diferencia o filme de muitos outros no gênero.