XP diz que “imperativo político prevaleceu” na gambiarra do teto de gastos
Em relatório enviado aos clientes, a área de Private da XP, afirmou que “o imperativo político prevaleceu” com a gambiarra no teto de gastos defendida pelo governo para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.
Em relatório enviado aos clientes, a área de Private da XP, afirmou que “o imperativo político prevaleceu” com a gambiarra no teto de gastos defendida pelo governo para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.
Segundo a corretora a deterioração fiscal implicará alta do dólar, mais inflação e obrigará o Banco Central a acelerar o ritmo de alta dos juros já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária, marcada para 26 e 27 de outubro. Com isso, a atividade econômica será afetada negativamente.
“A combinação do aumento da taxa de juros e diminuição de atividade é particularmente danosa para o valor justo dos ativos de renda variável, especialmente os de duration mais longa (ações de crescimento)”, afirmou.
A corretora ainda afirmou que políticas econômicas equivocadas podem levar o país para a armadilha do baixo crescimento e juros altos.
“Que fique claro: não estamos aqui externando nenhuma opinião política. A verdade é que um conjunto de políticas econômicas menos sólidos nos remete às condições com as quais já convivemos no passado: crescimento baixo, inflação pressionada e juros reais elevados”, informou a corretora.
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