A Telefônica Brasil, dona da Vivo, registrou lucro líquido de 1,2 bilhão de reais entre abril e junho deste ano, com crescimento de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita total no período ficou em 13,7 bilhões de reais (+7,4% contra o segundo trimestre do ano passado).

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 5,5 bilhões de reais, o equivalente a um avanço de 7,3% na comparação anual, com uma margem de 39,9%, em linha com o resultado do segundo trimestre do ano passado.

De acordo com a empresa, os números foram puxados pela contínua expansão do serviço de FTTH (Fiber to the Home), tecnologia de fibra óptica. O serviço registrou crescimento de 17,1% no segundo trimestre de 2023 ante o mesmo período do ano passado, com receita líquida de 1,757 bilhão de reais. No semestre, o segmento avançou 15,9% na comparação anual.

A Vivo também destacou o crescimento de domícilios conectados pelo FTTH, que chegou a 6,5 milhões de unidades, alta de 12,7% contra junho do ano passado, com o maior crescimento de ARPU (receita média por unidade, na sigla em inglês) dos últimos três anos, 90,9 reais (+4,0% a/a) e o melhor desempenho de adições liquidas (+199 mil acessos) desde o fim de 2022.

Os ganhos com telefonia móvel também ajudaram no crescimento do lucro da empresa no trimestre. A linha registrou alta no faturamento de 8,8% no período e alcançou 8,9 bilhões de reais no segundo trimestre deste ano.

A Vivo também destacou no balanço a remuneração paga aos acionistas neste ano, que está em 4,13 bilhões de reais. Desse total, 2,19 bilhões se referem a juros sobre capital próprio, 1,500 milhões em bilhão de redução de capital e 447 milhões de reais em recompras de ações da empresa.