Viés do otimismo domina investidores com arcabouço fiscal e Powell
Mercado aposta em arcabouço fiscal robusto e exequível, como definiu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad há algumas semanas, apesar de não haver definição da nova regra...
Mercado aposta em arcabouço fiscal robusto e exequível, como definiu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad há algumas semanas, apesar de não haver definição da nova regra. Ontem a ministra do Planejamento, Simone Tebet, reforçou o compromisso de Haddad de que a nova âncora fiscal será apresentada à sociedade ainda em março, após o fim das discussões entre os ministérios do Planejamento, da Indústria, do Orçamento e da Fazenda e a apresentação ao presidente Lula.
Com isso, as taxas de juros futuros acumulam queda nos últimos dias. Nesta semana, os vencimentos intermediários acumularam até quarta-feira mais de 40 pontos base de recuo, enquanto os de prazos mais longos chegaram a cair quase 30 pontos base. O movimento precifica possibilidades de cortes na Selic a partir de maio e taxa de 12,35% a.a. no fim deste ano.
Além dos bom momento para os ativos nacionais, os investidores ainda digerem as falas do presidente do FED (Federal Reserve) na semana indicando juros mais altos por mais tempo, mas parecem escolher focar no comentário de Jerome Powell ontem sobre o ritmo de alta ainda não estar definido.
Nesse cenário, as bolsas no Brasil e nos Estados Unidos apresentaram forte recuperação ontem. A sexta-feira, no entanto, tem potencial para mudar o cenário com a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) por aqui e relatório de emprego (Payroll) nos Estados Unidos.
Por enquanto, o preço das commodities também parece ajudar o otimismo por aqui. O minério de ferro voltou a ser negociado acima de US$ 127 a tonelada nesta madrugada em Singapura. E o petróleo opera em leve alta nesta manhã (0,04%), a US$ 82,69 o barril tipo Brent.
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