Vetos de Lula e prévia da inflação devem mexer com mercados
Os próximos dias prometem volatilidade nos mercados locais com apreciação de vetos presidenciais e IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15). Líderes partidários reúnem-se ainda nesta segunda, 27, para definir a pauta de deliberações no Congresso Nacional...
Os próximos dias prometem volatilidade nos mercados locais com apreciação de vetos presidenciais e IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15). Líderes partidários reúnem-se ainda nesta segunda, 27, para definir a pauta de deliberações no Congresso Nacional, que inclui alterações no arcabouço fiscal, Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), desoneração da folha de pagamentos, Marco da Garantias e Marco Temporal, entre outros.
A votação dos vetos ao arcabouço tem atenção especial dos investidores locais porque a apresentação do relatório da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) foi praticamente condicionada à definição sobre a matéria pelo Congresso Nacional. De acordo com o relator, deputado Danilo Forte (União-CE), somente após a deliberação ele poderá “construir um texto de base legal fazendo uma previsão factível do que pode ser ou não déficit orçamentário”.
A agenda cheia do parlamento brasileiro ainda inclui a possível definição sobre a MPV (Medida Provisória) 1185, que trata da tributação da subvenção do ICMS, e é vista pela equipe econômica como uma espécie de bala de prata para o alcance do déficit zero nas contas públicas no ano que vem.
Na agenda econômica, o Boletim Focus desta segunda-feira pode trazer uma readequação para as expectativas de déficit para este ano e o próximo, após o governo rever as contas para este ano indicando saldo negativo de R$ 177 bilhões, contra R$ 144 esperados anteriormente.
Além disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga amanhã o IPCA-15, também conhecido como prévia da inflação oficial. O índice deve apesentar aceleração de 0,21% para 0,31% na leitura mensal, mas retração na visão do acumulado dos últimos 12 meses, de 5,05% para 4,82%, de acordo com as expectativas de mercado.
No cenário internacional, a perspectiva sobre inflação e juros nos Estados Unidos será testada com dados importantes, como o PIB (Produto Interno Bruto) na quarta-feira e o PCE (Despesas de Consumo Pessoal, o indicador de inflação preferido do FED) no dia seguinte.
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