Ultimato ao Brasil
O editorial do Financial Times não dá um ultimato a Dilma Rousseff – ele dá um ultimato ao Brasil:“Se o Brasil fosse um paciente no hospital, os médicos da emergência iriam diagnosticá-lo como em estado terminal. A economia está uma bagunça. A pior recessão do Brasil desde a Grande Depressão vai fazer a economia encolher até 3% este ano, e 2% em 2016...
O editorial do Financial Times não dá um ultimato a Dilma Rousseff – ele dá um ultimato ao Brasil:
“Se o Brasil fosse um paciente no hospital, os médicos da emergência iriam diagnosticá-lo como em estado terminal. A economia está uma bagunça. A pior recessão do Brasil desde a Grande Depressão vai fazer a economia encolher até 3% este ano, e 2% em 2016. As finanças públicas estão em desordem: este mês, o governo, pela primeira vez desde a redemocratização, projetou que registraria déficit fiscal primário. O déficit orçamentário real já é um escancarado 9% do produto. Como resultado, os níveis da dívida estão crescendo novamente.
Essa é a razão imediata por trás da decisão surpresa da Standard & Poor’s de rebaixar a nota de crédito da dívida brasileira para grau especulativo. Ironicamente, porém, não foram os crescentes problemas econômicos do Brasil que motivaram a S&P. Pelo contrário, é a crise política completa. Dilma Rousseff, a presidente, não é amada por seu próprio partido, e profundamente malvista em outros lugares: ela é o presidente mais impopular na história brasileira. Isso faz com que seja praticamente impossível para ela responder adequadamente à crise econômica”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)