Tesouro inicia emissão de títulos no mercado internacional
O Tesouro Nacional concedeu mandato para a emissão de títulos em dólares no mercado internacional...
O Tesouro Nacional concedeu mandato para a emissão de títulos em dólares no mercado internacional.
A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (22) pelo Ministério da Fazenda.
Segundo o comunicado do Tesouro, os títulos terão vencimento em 2034 (10 anos) e 2054 (30 anos).
“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo, e antecipar financiamento de vencimentos em moeda estrangeira”, diz o comunicado do Tesouro.
A operação, segundo o Tesouro, será liderada pelos bancos Citigroup, Scotiabank e UBS Investment Bank.
Os títulos serão emitidos no mercado global e o resultado será divulgado ainda nesta segunda-feira.
Em abril do ano passado, o Tesouro captou US$ 2,25 bilhões no mercado externo com a emissão de papéis com vencimento de 10 anos, em 2033.
A última emissão de títulos no mercado internacional com prazo de 30 anos ocorreu em junho de 2021.
Em novembro de 2023, o Tesouro ainda captou US$ 2 bilhões no mercado externo, por meio de sua primeira emissão de títulos sustentáveis.
Nova indústria
O governo federal lançou o plano da Nova Indústria Brasil delimita a agenda industrial e as balizas de desenvolvimento até 2033.
“A política foi produzida ao longo do segundo semestre de 2023 pelos membros do CNDI, que é composto por 20 ministérios, pelo BNDES e 21 entidades representativas da sociedade civil, do setor produtivo e dos trabalhadores”, informou o Palácio do Planalto.
O plano afeta setores como agroindústria, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologia de defesa.
A Nova Indústria Brasil prevê concessão de linhas de crédito favoráveis, para que empresas possam assumir serviços e obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e contratos com compras governamentais.
Entre os instrumentos de contratações públicas, a Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições do Novo PAC irá definir os setores em que se poderá exigir a aquisição de produtos manufaturados e serviços nacionais.
O governo também poderá adotar margens de preferência para essas aquisições pelo poder público, mesmo que seu preço supere o de itens importados concorrentes.
No documento, o Executivo afirma que a nova política industrial também é uma resposta a um processo de desindustrialização do Brasil e ao baixo desenvolvimento e exportação de produtos com complexidade tecnológica.
Segundo o texto, as medidas devem “fortalecer a indústria brasileira, tornando-a mais competitiva, e, assim, capaz de gerar empregos, de elevar a renda nacional e de reduzir desigualdades”.
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