Tebet diz que inflação na meta é “dever de casa” para 2024
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou o resultado da inflação dentro da meta...
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou o resultado da inflação dentro da meta.
“Vilã dos mais pobres, inflação de 2023 fica em 4,62% e volta para dentro do intervalo da meta depois de dois anos”, comentou.
Tebet emendou.
“Isso significa comida mais barata e mais poder de compra. Sigamos fazendo nosso dever de casa para repetir em 2024 os bons resultados da economia obtidos no ano passado, com foco no emprego, na renda e na qualidade de vida do povo”, destacou.
A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira (11), via redes sociais.
O Brasil teve uma inflação acumulada de 4,62% em 2023. O resultado vem dentro do intervalo da meta de inflação para o ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
É a primeira vez que a meta foi cumprida desde 2020. Em 2021 e 2022, o índice superou o teto da meta.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, divulgado nesta quinta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Festa na Fazenda e no BC
O resultado da inflação foi recebido com festa pela equipe econômica. No Ministério da Fazenda, em Brasília, o entendimento geral é de que o resultado dentro da meta é mais um argumento que o chefe da pasta, Fernando Haddad, pode usar nas negociações da agenda com o Congresso, por exemplo.
Além disso, a inflação dentro da meta após três anos será usada como defesa do governo e da política fiscal e econômica adotadas durante o primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula.
Haddad está de férias e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que está exercendo o cargo de ministro em exercício da Fazenda, ainda não se manifestaram oficialmente.
Banco Central também comemora
Mas não só na Fazenda que a inflação na meta está sendo comemorada. No Banco Central,a notícia também foi bem recebida.
Entre as atribuições da autarquia está a de estabilidade do poder de compra da moeda, ou seja, garantir uma inflação estável.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não terá que dar justificativas a Haddad sobre a inflação. Assim 2024, não terá a famosa carta de explicações.
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