Taxas de água, de esgoto e de gás ficam mais caras em 2024
A taxa de água e esgoto e o gás encanado pesaram mais no bolso do brasileiro. É o que mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial.
A taxa de água e esgoto e o gás encanado pesaram mais no bolso do brasileiro. É o que mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta da taxa de água e esgoto (0,56%) foi influenciada por reajustes tarifários locais de 15,76%.
Veja os reajustes por cidade:
- Belém (6%), a partir de 28 de novembro
- Belo Horizonte (2,79%), a partir de 1º de janeiro
- Porto Alegre (1,29%), a partir de 1º de dezembro
Já o gás encanado (1,01%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados: de 3,30% em São Paulo (2,74%), a partir de 10 de dezembro; redução média de 0,45% no Rio de Janeiro (-0,23%) a partir de 1° de janeiro; e redução de 6,82% em Curitiba (-3,15%), também a partir de 1º de janeiro.
Prévia da inflação
O ipva-15 registrou uma alta de 0,31% nos preços em janeiro.
O índice teve uma leve desaceleração de 0,09 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,40% para dezembro. Em janeiro de 2023, o IPCA-15 foi de 0,55%.
Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,47% na janela de 12 meses.
O índice de dezembro ficou abaixo da expectativa do mercado financeiro, que esperava alta de 0,47% no mês.
Dos nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. O destaque absoluto foi o grupo de Alimentação e bebidas, que subiu 1,53% no mês.
Houve uma forte aceleração contra o mês anterior (0,54%), o que trouxe impacto no índice geral de 0,32 ponto percentual (p.p.).
A Alimentação no domicílio, subgrupo que mede os preços de alimentos in natura, teve uma alta expressiva no mês, de 2,04%, contra 0,55% em dezembro. Batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%) foram os destaques de alta.
Já a Alimentação fora do domicílio teve uma desaceleração, de 0,53% em dezembro para 0,24% neste mês. A refeição subiu 0,32%, enquanto o lanche teve alta de 0,16%.
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