Serviços caem 1,2% em outubro e frustram previsões do mercado
O setor de serviços caiu 1,2% em outubro, em comparação com setembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a segunda queda consecutiva na taxa, que acumula retração de 1,9% nos dois meses. O resultado frustou o mercado, que esperava uma alta de 0,1%, e pressiona ainda mais Paulo Guedes, aquele que jamais previu o crescimento em V do PIB...
O setor de serviços caiu 1,2% em outubro, em comparação com setembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a segunda queda consecutiva na taxa, que acumula retração de 1,9% nos dois meses. O resultado frustou o mercado, que esperava uma alta de 0,1%, e pressiona ainda mais Paulo Guedes, aquele que jamais previu o crescimento em V do PIB.
Com os dados de outubro, o setor ainda ficou 2,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado, mas está 9,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014. De janeiro a outubro, o setor registra uma alta de 11%.
“Essa perda não elimina o ganho de 6,2% observado no período abril-agosto, mas reduz o distanciamento em relação ao nível pré-pandemia. Em agosto, o setor estava 4,1% acima do patamar de fevereiro de 2020, passando para 3,3% em setembro e 2,1% agora em outubro”, afirmou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.
Quatro das cinco atividades do setor recuaram em outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%.
“O segmento que mostrou o principal impacto negativo foi o de telecomunicações. Essa queda é explicada pelo reajuste nas tarifas de telefonia fixa, que avançaram 7,33% nesse mês. Essa pressão vinda dos preços acabou impactando o indicador de volume do subsetor”, disse Lobo.
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