Semana tem prévia da inflação, Haddad de volta e moeda comum
A expectativa para esta semana é de que o retorno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, traga luz sobre as intenções do governo na área econômica, após declarações do presidente Lula...
A expectativa para esta semana é de que o retorno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, traga luz sobre as intenções do governo na área econômica, após declarações do presidente Lula questionando a independência do Banco Central e defendendo metas de inflação mais frouxas.
Os investidores também devem repercutir o encontro entre Lula e o presidente argentino, Alberto Fernandéz. De acordo com entrevista do ministro da Economia do país vizinho, Sérgio Massa, ao Financial Times neste fim de semana, os presidentes devem anunciar o início dos estudos sobre a criação de uma moeda comum entre os países. A ideia é impulsionar o comércio internacional no Mercosul reduzindo custos operacionais com a eliminação do dólar como intermediário.
Além do cenário político, o mercado deve acompanhar com atenção os números do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), também conhecido como prévia da inflação. As expectativas apontam para a manutenção, em 0,52%, das pressões sobre os preços em janeiro de 2023 na comparação com dezembro do ano passado. Na leitura anual, o consenso aponta para redução da inflação de 5,90% da amostra anterior para 5,84% agora. Vale lembrar que números longe das expectativas devem mexer com a taxa de juros futuros.
No exterior, a atenção continua focada em declarações de membros do FED (Federal Reserve) e do BCE (Banco Central Europeu) sobre os próximos passos para as taxas de juros. Além disso, a semana tem a divulgação dos balanços das gigantes da tecnologia norte-americanas, o que deve movimentar os principais índices acionários.
No campo das commodities, com mercados chineses fechados em função do feriado do ano novo lunar, o minério de ferro é negociado em leve alta (+0,18%) em Singapura, a US$ 126,35 a tonelada. O petróleo também operava com ganhos no início da manhã (+0,47%), cotado a US$ 88,02 o barril tipo Brent.
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