Semana será de atenção à pauta econômica no Congresso
Enquanto no exterior as perspectivas parecem melhorar com avanço das discussões orçamentárias nos Estados Unidos e dado econômicos chineses apresentando melhoras, por aqui os embates no Congresso Nacional irão testar o relacionamento entre parlamentares e Planalto.
Enquanto no exterior as perspectivas parecem melhorar com avanço das discussões orçamentárias nos Estados Unidos e dado econômicos chineses apresentando melhoras, por aqui os embates no Congresso Nacional irão testar o relacionamento entre parlamentares e Planalto.
A pauta econômica em tramitação no Legislativo chegou a ficar parada na semana passada em protesto dos parlamentares contra a quebra de acordos após os vetos presidenciais contra o texto do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e do arcabouço fiscal. Agora, em aparente acordo entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está prevista a apreciação de três projetos que podem contribuir para uma melhora na percepção fiscal. Vale lembrar que na semana passada os deputados esvaziaram o plenário e conseguiram obstruir a pauta.
Dois deles, em especial, podem ajudar no que diz respeito a ganhos de receita do governo, a taxação de fundos offshore e exclusivos. As propostas fazem parte do pacote apresentado por Haddad com o objetivo de aumentar a arrecadação, e a expectativa é de que tenham os relatores indicados ainda hoje, para viabilizar a apreciação da matéria antes do fim da semana.
A Câmara dos Deputados também deve votar do projeto de lei do Marco das Garantias, que visa a facilitar a obtenção de crédito. O texto, que já passou pela Casa, sofreu modificações no Senado e, por isso, precisa ser analisado novamente pelos deputados.
No Senado, o presidente Rodrigo Pacheco agendou para hoje uma sessão para votar o projeto de lei do Desenrola, cuja Medida Provisória que o criou caduca amanhã. Além de regulamentar o programa, a proposta limita os juros do rotativo do cartão de crédito a 100%, caso os bancos não apresentem uma proposta de autorregulação em até 90 dias.
No exterior, a semana deve ter algum grau de cautela até a divulgação do Pàyroll, relatório de empregos, na sexta-feira. A reunião da Opep na quarta-feira é aguardada com ansiedade também, principalmente, após a alta recente no preço do petróleo, que fez a commodity se aproximar ds US$ 100.
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