Semana eleitoral decisiva aumenta aversão a risco no mercado nacional
A Bolsa de Valores de São Paulo, os juros futuros e o real andaram na contramão do mundo hoje com a proximidade da definição eleitoral. Com as novas pesquisas mostrando perda de fôlego de Bolsonaro nos últimos dias...
A Bolsa de Valores de São Paulo, os juros futuros e o real andaram na contramão do mundo hoje com a proximidade da definição eleitoral. Com as novas pesquisas mostrando perda de fôlego de Bolsonaro nos últimos dias e o receio de que o episódio envolvendo Roberto Jefferson prejudique as pretensões eleitorais do atual presidente, o kit Lula, com empresas ligadas ao varejo e ao setor educacional, avançou na bolsa, enquanto as estatais registraram mais um dia de perdas.
Com isso, o Ibovespa, principal índice acionário do mercado brasileiro, fechou em queda de 1,20%. Nos dois primeiros dias da semana, o indicador acumula perdas de 4,42%. No mercado de juros, a curva futura nacional ficou praticamente estável e não acompanhou a queda das taxas nos Estados Unidos. Esse movimento também reforça a dinâmica descolada do exterior que o mercado nacional tem adotado nas últimas semanas. O dólar, por sua vez, avançou contra o real e fechou em alta de 0,28%, cotado a R$ 5,32. O DXY, indicador que compara o desempenho da moeda americana com uma cesta de moedas globais, caiu cerca de 1%, mostrando enfraquecimento do dólar no cenário global.
Os índices norte-americanos registraram mais um dia de alta, com a melhora do sentimento dos investidores quanto ao aperto monetário nos EUA. A expectativa de um redução no ritmo das altas das taxas de juros por lá tem ajudado o humor dos investidores. O S&P 500 fechou o dia em alta de 1,63%, aos 3.859 pontos.
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