Santander tem lucro 41,2% maior no primeiro trimestre
Lucro também foi impactado pela redução das despesas com provisão para devedores duvidosos e recuperação de créditos considerados perdidos
O Santander Brasil divulgou na manhã desta terça-feira, 30, lucro líquido gerencial de 3 bilhões de reais nos primeiros três meses deste ano, alta de 37,1% contra o trimestre anterior e 41,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As despesas com PDD (provisões para devedores duvidosos) recuaram 11,6% na comparação trimestral para pouco mais de 6 bilhões de reais e 10,7% contra o patamar registrado há um ano.
O resultado líquido, de acordo com a instituição financeira, é fruto de despesas de 6,765 bilhões de reais menos a recuperação de 723 milhões de créditos que haviam sido considerados perdidos anteriormente.
A inadimplência, no entanto, cresceu marginalmente em 0,1 ponto percentual para 3,2% na carteira de crédito, contra 3,1% em dezembro.
O Santander defendeu que a inadimplência permanece controlada, com a de curto prazo em pessoa física no melhor patamar desde o primeiro trimestre de 2022.
A instituição também reduziu o índice de cobertura – que mostra quanto a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir operações inadimplentes – para 209%, contra 222% no trimestre anterior e 244% há um ano.
O banco, que é o terceiro maior do país entre os privados, é o primeiro entre as principais instituições financeiras do país listadas na bolsa brasileira a reportar o balanço para o primeiro trimestre de 2024.
No período, o Santander melhorou a margem financeira bruta para 14,8 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 7,3% na comparação com os trimestre anterior e de 14,5% na comparação com o ano passado.
Além disso, observou crescimento na carteira de crédito, que terminou o período em 525,4 bilhões de reais, alta de de 1,7% nos três meses até março. A conta de grandes empresas estava em 137,5 bilhões de reais no fim do trimestre, com queda de 1,5% em relação a dezembro, enquanto a carteira de pessoas físicas cresceu 2,9% no período, para 246,7 bilhões de reais.
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