Sachsida diz que não pode interferir em política de preços da Petrobras, mas aposta em queda de preços
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (foto), defendeu nesta terça-feira (21) que o governo não tem capacidade de interferir na política de preços da Petrobras...
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (foto), defendeu nesta terça-feira (21) que o governo não tem capacidade de interferir na política de preços da Petrobras. Falando para deputados na Comissão de Minas e Energia, Sachsida disse que esta não é uma atribuição do governo há pelo menos 20 anos, quando foi adotada a liberdade de preços no setor.
“Eu entendo que muitos dos senhores são cobrados pela população, porque é difícil para a população entender por que o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis”, disse o ministro.
Questionado sobre o papel do MME na atual crise de combustíveis, Sachsida disse que ao governo cabe meramente escolher os membros do conselho administrativo da Petrobras, e que a indicação de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal reflete um novo momento dentro do setor.
“Com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, eu achei que era o momento de preparar a Petrobras para um cenário de mais competição – e, em um cenário de mais competição, eu acho adequado a troca do presidente”, disse o ministro, “para levar essa experiência importante de competição e de valorização da marca.”
Para o futuro próximo, o MME projeta que o preço médio do diesel caia dos atuais R$7,64 para R$6,94, caso um pacote de medidas tributárias sobre os combustíveis seja aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O preço da gasolina pode cair, no melhor dos cenários, do atual patamar de R$7,39 para R$ 5,77.
Os dados foram apresentados durante audiência pública nesta terça-feira (21).
O pacote defendido por Sachsida conta com o PLP 18, que instituiu um teto nas alíquotas de ICMS cobradas pelos estados sobre os combustíveis – o texto foi aprovado pelo Congresso na semana passada e segue para sanção de Bolsonaro. Há ainda a PEC 16, que garante a compensação aos estados de perdas causadas pelo teto do ICMS (ainda não começou a tramitar); e a ação sobre o tema na Suprema Corte.
Uma segunda projeção inclui a PEC que beneficia os biocombustíveis, que foi aprovada pelo Senado semana passada e passou na CCJ da Câmara nesta segunda-feira (20). Neste caminho, a gasolina sofreria uma redução menor, e o diesel e o gás de cozinha não seriam afetados.
Assista:
Sachsida diz que não pode interferir em política de preços da Petrobras, mas aposta em queda de preços
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (foto), defendeu nesta terça-feira (21) que o governo não tem capacidade de interferir na política de preços da Petrobras...
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida (foto), defendeu nesta terça-feira (21) que o governo não tem capacidade de interferir na política de preços da Petrobras. Falando para deputados na Comissão de Minas e Energia, Sachsida disse que esta não é uma atribuição do governo há pelo menos 20 anos, quando foi adotada a liberdade de preços no setor.
“Eu entendo que muitos dos senhores são cobrados pela população, porque é difícil para a população entender por que o governo não interfere no preço dos combustíveis. E aqui eu preciso ser claro: não é possível interferir no preço dos combustíveis”, disse o ministro.
Questionado sobre o papel do MME na atual crise de combustíveis, Sachsida disse que ao governo cabe meramente escolher os membros do conselho administrativo da Petrobras, e que a indicação de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal reflete um novo momento dentro do setor.
“Com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, eu achei que era o momento de preparar a Petrobras para um cenário de mais competição – e, em um cenário de mais competição, eu acho adequado a troca do presidente”, disse o ministro, “para levar essa experiência importante de competição e de valorização da marca.”
Para o futuro próximo, o MME projeta que o preço médio do diesel caia dos atuais R$7,64 para R$6,94, caso um pacote de medidas tributárias sobre os combustíveis seja aprovada em definitivo pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O preço da gasolina pode cair, no melhor dos cenários, do atual patamar de R$7,39 para R$ 5,77.
Os dados foram apresentados durante audiência pública nesta terça-feira (21).
O pacote defendido por Sachsida conta com o PLP 18, que instituiu um teto nas alíquotas de ICMS cobradas pelos estados sobre os combustíveis – o texto foi aprovado pelo Congresso na semana passada e segue para sanção de Bolsonaro. Há ainda a PEC 16, que garante a compensação aos estados de perdas causadas pelo teto do ICMS (ainda não começou a tramitar); e a ação sobre o tema na Suprema Corte.
Uma segunda projeção inclui a PEC que beneficia os biocombustíveis, que foi aprovada pelo Senado semana passada e passou na CCJ da Câmara nesta segunda-feira (20). Neste caminho, a gasolina sofreria uma redução menor, e o diesel e o gás de cozinha não seriam afetados.
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