Rotativo do cartão: Campos Neto diz que CMN tratará do tema
A reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) tratará do rotativo do cartão de crédito e de parcelado sem juros. É esperada uma decisão sobre o tema...
A reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) tratará do rotativo do cartão de crédito e de parcelado sem juros. É esperada uma decisão sobre o tema.
A informação foi confirmada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta quinta-feira (21), durante entrevista coletiva para comentar o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro.
“Peço que esperem pelo CMN. Já estou falando o que tem no CMN”, comentou Campos Neto. Ele emendou. “Teve uma lei. A gente vai para uma solução”, concluiu.
As decisões do CMN são divulgadas após as 18h. O colegiado se reúne nesta quinta.
O CMN é responsável por formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País
Teto para o rotativo
Em setembro, a Câmara aprovou de forma simbólica o projeto de lei que prevê o estabelecimento de um teto de 100% para os juros do rotativo.
Segundo o texto aprovado, as instituições financeiras terão 90 dias para apresentar um plano de redução dos juros do rotativo e do parcelamento da fatura do cartão. O plano deverá ser aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em caso de descumprimento do prazo, será imposto um teto no acúmulo das dívidas do cartão de crédito — ou seja, rotativo mais parcelado — de 100%. Em outras palavras, os juros poderão, no máximo, apenas dobrar o tamanho da dívida.
O Banco Central, o governo e o Congresso têm atuado para reduzir os juros do rotativo do cartão de crédito. Uma mesa de negociação foi formada e deve apresentar soluções em até 90 dias.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) tem afirmado que os bancos continuarão buscando alternativas para baixar o juros do rotativo do cartão de crédito.
A taxa de juros do cartão de crédito rotativo registrou queda em outubro deste ano. Na comparação com setembro, o índice recuou de 441,1% para 431,6% ao ano.
A queda de 9,5 pontos percentuais levou o rotativo para o menor nível desde fevereiro, quando estava 420,4% ao ano.
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