Reunião sobre teto dos juros do cartão termina sem acordo
Terminou sem acordo a reunião convocada pelo Banco Central nesta terça-feira, 7, com 17 entidades que representam bancos, segmentos de cartões e varejistas para discutir o teto dos juros do cartão de crédito...
Terminou sem acordo a reunião convocada pelo Banco Central nesta terça-feira, 7, com 17 entidades que representam bancos, segmentos de cartões e varejistas para discutir o teto dos juros do cartão de crédito.
Segundo a Folha de S. Paulo, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, ouviu os posicionamentos e propostas das entidades sobre o tema. Ao jornal, um dos participantes afirmou que a maioria está resistente a qualquer limitação do parcelamento de compras sem juros.
O presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), João Galassi, disse à Folha que cada um dos presentes demonstrou suas preocupações sobre a imposição de um teto para os juros do cartão.
“Não há consenso ali, mas há boa intenção de se chegar a um ponto em comum”, afirmou.
Agora, o BC irá analisar as informações apresentadas pelas entidades e apresentar seus próprios dados na próxima reunião, ainda sem data definida.
Enquanto os bancos querem limitar do número de parcelas sem juros para seis, as empresas independentes de maquininhas alegam que o parcelamento não é causa dos altos juros.
Como mostrou O Antagonista, o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho, afirmou que o teto de juros para o rotativo do cartão de crédito terá impacto econômico negativo bilionário porque diversos consumidores serão retirados do mercado. A estimativa é que um limite de 8% de juros no rotativo cancelará 60 milhões de cartões.
A autoridade monetária tem até o dia 31 de dezembro para apresentar os resultados, quando termina o prazo estipulado pelo Congresso para resolver o impasse por meio de autorregulação.
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