Relator inclui gambiarra no teto de gastos no parecer da PEC dos Precatórios
Hugo Motta (foto) incluiu no relatório da PEC dos Precatórios a gambiarra no teto de gastos para conseguir um espaço fiscal de R$ 40 bilhões para bancar o Auxílio Brasil. A norma em vigor determina que a despesa de cada ano deve se limitar à do ano anterior, corrigida pela inflação acumulada entre julho e junho. Pela proposta do deputado, a regra levará em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre janeiro e dezembro. A medida é uma vitória da ala política contra a equipe econômica, que era contra essa mudança...
Hugo Motta (foto) incluiu no relatório da PEC dos Precatórios a gambiarra no teto de gastos para conseguir um espaço fiscal de R$ 40 bilhões para bancar o Auxílio Brasil. A norma em vigor determina que a despesa de cada ano deve se limitar à do ano anterior, corrigida pela inflação acumulada entre julho e junho.
Pela proposta do deputado, a regra levará em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre janeiro e dezembro. A medida é uma vitória da ala política contra a equipe econômica, que era contra essa mudança.
Segundo Motta, o adiamento no pagamento de sentenças judiciais abrirá um espaço fiscal de até R$ 44 bilhões e a gambiarra no teto de gastos outros R$ 39 bilhões. Segundo ele, a estimativa final é de que o governo tenha uma folga orçamentária de R$ 83 bilhões para bancar o Auxílio Brasil e a compra de vacinas.
Voto vencido no debate, Paulo Guedes defendia que a revisão nas regras de cálculo do teto de gastos deveria ser feita apenas em 2023, depois das eleições. Segundo ele, a melhor alternativa é uma autorização explicita na Constituição para que o governo gaste até R$ 30 bilhões fora do teto de gastos.
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