Produção industrial cresce 0,5% e tenta recuperar fôlego
A indústria nacional registrou taxas positivas em nove dos 15 locais pesquisados e fechou novembro com alta de 0,5%.A média móvel trimestral da indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em novembro...
A indústria nacional registrou taxas positivas em nove dos 15 locais pesquisados e fechou novembro com alta de 0,5%.A média móvel trimestral da indústria foi de 0,2% no trimestre encerrado em novembro.
Os maiores avanços foram de Paraná (5,4%), Espírito Santo (4,3%) e Rio de Janeiro (3,7%), enquanto Goiás (3,3%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Ceará (2,0%), São Paulo (1,9%) e Pará (1,7%) completaram o conjunto de locais com índices positivos no mês.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (12).
Na contramão, as quedas mais intensas foram de Pernambuco (-9,7%) e Amazonas (-4,2%), enquanto Rio Grande do Sul (-2,9%), Mato Grosso (-1,5%), Região Nordeste (-1,2%) e Santa Catarina (-0,7%) assinalaram os demais resultados negativos em novembro.
Na comparação com novembro de 2022, o setor industrial cresceu 1,3% em novembro de 2023, com resultados positivos em doze dos 18 locais pesquisados.
Segundo o IBGE, o comportamento positivo se deve aos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, gasolina automotiva, asfalto de petróleo, óleos combustíveis e querosenes de aviação), indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo) e celulose, papel e produtos de papel (celulose).
“Bahia, Maranhão, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul também apontaram avanços mais intensos do que a média nacional, enquanto Ceará e Minas Gerais completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de novembro de 2023”, informa o IBGE.
Por outro lado, Amazonas (-10,3%) assinalou recuo de dois dígitos e o mais elevado nesse mês, pressionado, em grande parte, pela atividade de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, telefones celulares, aparelhos para recepção, conversão e transmissão de imagens ou dados, placas de circuito impresso montadas, receptor-decodificador de sinais de vídeo codificados e rádios para veículos automotores). Rio Grande do Sul (-4,4%), Rio Grande do Norte (-2,8%), Pernambuco (-1,8%), São Paulo (-0,3%) e Região Nordeste (-0,1%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês.
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