Prévia do PIB tem 3º mês consecutivo de queda
A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma queda de 0,06% em outubro, na comparação com o mês anterior...
A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma queda de 0,06% em outubro, na comparação com o mês anterior. Em setembro, o IBC-Br também havia recuado 0,06%. Em agosto, a retração foi de 0,77%.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi divulgado nesta quarta-feira (20).
Na comparação com outubro do ano passado, de acordo com o BC, o IBC-Br teve alta de 1,54%.
Já no acumulado dos 10 primeiros meses deste ano, o índice avançou 2,36%. Em 12 meses, a alta foi de 2,19%.
No trimestre encerrado em outubro de 2023, o indicador teve queda de 0,42%, na comparação anual.
A prévia do PIB confirma um cenário de desaceleração da economia brasileira, já esperado pelos mercado, embora as projeções para o ano de 2023 tenham sido revisadas para cima.
Perspectivas
O Ministério da Fazenda afirmou que o desempenho da economia do país entre julho e setembro não modificou as perspectivas de crescimento da pasta para este ano.
“Nesse trimestre, na comparação interanual, o setor agropecuário deve seguir com desaceleração, enquanto os setores industrial e de serviços devem apresentar maiores taxas de crescimento, beneficiados pelas melhores condições financeiras e de crédito, pela resiliência do mercado de trabalho, com destaque para o avanço do rendimento real, e pelas políticas de incentivo ao investimento produtivo”, destaca a Secretaria de Política Econômica (SPE), em nota.
A declaração ocorre após o IBGE divulgar que o PIB brasileiro teve uma leve alta de 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior.
De acordo com o cenário da SPE, na comparação interanual a agropecuária deve seguir desacelerando, mas a indústria e os serviços voltam a mostrar expansão no ritmo de crescimento. A indústria tende a se beneficiar com a redução nos custos do crédito, com os programas de estímulo ao investimento e de construção de moradias populares.
Já para a expansão do setor de serviços, devem contribuir a recente expansão da massa de renda, impulsionada pela geração líquida de postos de trabalhos e pelo aumento do rendimento real, sobretudo para as classes mais baixas.
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