Prévia do PIB mostra força de economia e surpreende mercado
IBC-Br avançou 1,40% no mês de junho, contra 0,41% em maio e 0,50% do consenso do mercado
O Banco Central do Brasil divulgou na manhã desta sexta-feira, 16, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) para mês de junho, e o dado apontou crescimento de 1,40% no mês de junho. Este resultado segue uma elevação anterior de 0,41% em maio (revisada de 0,25%).
A taxa de expansão da economia superou em muito as previsões de analistas consultado pela Bloomberg, que projetavam um aumento de apenas 0,50% para o período.
Comparação Anual do IBC-Br
No comparativo com o mês de junho de 2023, o IBC-Br, também conhecido como prévia do PIB, apontou crescimento de 3,18%. O índice foi revisado de 1,30% na divulgação anterior, para 1,09% para a comparação entre os meses de maio deste ano e do anterior.
Desempenho em 12 meses
Ao longo de 12 meses, o índice apresentou um crescimento acumulado de 1,6%. Até agosto deste ano, a expansão é de 2,1%, evidenciando uma tendência positiva na expansão da atividade econômica brasileira.
Resultado trimestral
No encerramento do trimestre em junho, o IBC-Br observou um incremento de 1,1% em comparação ao trimestre anterior. Quando analisado em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento fica de 2,8%.
Cenário Econômico
Os resultados do IBC-Br são frequentemente utilizados como um termômetro da atividade econômica, fornecendo insights relevantes sobre o desempenho do PIB. A forte elevação do índice em junho pode trazer novas discussões sobre as políticas monetárias e fiscais adotadas pelo governo e o impacto delas sobre o crescimento econômico.
Os dados recentes podem levar investidores e analistas a reavaliar suas expectativas em relação ao cenário econômico futuro, principalmente em um contexto de incertezas globais e de capacidade da economia local perto do limite na avaliação do BC.
Pela manhã, os juros futuros com vencimentos mais curto operavam próximos a estabilidade, enquanto a curva precificava uma aumento de, pelo menos, 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em setembro.
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