Em meio à campanha do gabinete do ódio petista, Campos Neto defende autonomia do BC
A independência do Banco Central do Brasil reduz os custos da condução da política monetária, defendeu o presidente da autarquia em evento realizado em Miami, nesta manhã. De acordo com Roberto Campos Neto, os ciclos políticos e monetários têm durações e interesses diferentes...
A independência do Banco Central do Brasil reduz os custos da condução da política monetária, defendeu o presidente da autarquia em evento realizado em Miami, nesta manhã. De acordo com Roberto Campos Neto, os ciclos políticos e monetários têm durações e interesses diferentes, por esse motivo, “quanto mais independente você é, mais eficaz você é”.
“A principal razão da autonomia do BC é desconectar a política monetária do ciclo político. Porque eles têm clientes e interesses distintos. Quanto mais independente você é, mais eficaz você é, menos o país pagará em termos de custo de ineficiência da política monetária”, disse Neto em um evento em Miami.
O presidente do BC está sob fogo cerrado do Palácio do Planalto nos últimos dias, depois que Lula aumentou o tom nas cobranças contra o nível atual das taxas de juros. Segundo o petista, “não tem explicações” para a Selic em 13,75% a.a..
Hoje, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi mais incisiva e disse que “o Banco Central não deu um pio sobre as façanhas orçamentárias de Bolsonaro para se reeleger.”
As agressões à autoridade monetária também repercutem no Congresso Nacional. No entanto, líderes dos partidos no Senado Federal, que têm que aprovar um possível mudança na lei ou a interrupção do mandato do presidente do BC, negam que haja espaço político para a manobra.
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