Preços da indústria têm menor valor acumulado desde 2014
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Em dezembro de 2023, os preços da indústria variaram -0,18% frente a novembro, acumulando queda de 4,98% no ano, menor valor acumulado no ano até um mês de dezembro desde o início da série histórica, em 2014.
O acumulado de 2023 foi, aproximadamente, 8 pontos percentuais (p.p.) menor que o de 2022, dinâmica seguida por 8 das 24 atividades industriais pesquisadas.
Em dezembro, os preços de 12 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram variações negativas ante o mês anterior.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
Em dezembro de 2023, os preços das indústrias extrativas e de transformação (IPP) – ou indústria geral (IG), outra forma de se referir ao conjunto dessas atividades – variaram -0,18% quando comparados aos de novembro de 2023. Na passagem de outubro para novembro, a indústria havia registrado queda de 0,34%.
Em dezembro de 2023, 12 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram recuo de preço ante novembro. As quatro atividades com maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-4,05%); indústrias extrativas (2,30%); papel e celulose (2,01%); e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (1,50%).
Balanço do ano
O acumulado no ano atingiu -4,98%, contra -4,80% em novembro. Desta forma, o IPP encerrou 2023 com o menor acumulado no ano para um mês de dezembro desde o início da série histórica, em 2014. Esse valor é aproximadamente 8 pontos percentuais (p.p.) menor que o acumulado de 2022, dinâmica seguida por oito das 24 atividades industriais investigadas.
Entre as maiores variações do ano, destacam-se: outros produtos químicos (-17,25%), refino de petróleo e biocombustíveis (-15,45%), papel e celulose (-15,23%) e metalurgia (-9,77%).
Já as principais influências foram refino de petróleo e biocombustíveis (-1,85 p.p.), outros produtos químicos (-1,51 p.p.), metalurgia (-0,60 p.p.) e alimentos (-0,60 p.p.).
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