Preço do petróleo reage e pode impactar Ibovespa
Os mercados internacionais acompanham com atenção o desenvolvimento do preço do petróleo, após o anúncio de corte nos preços do combustível pela Arábia Saudita ter levado a commodity à uma queda de mais de 3%...
Os mercados internacionais acompanham com atenção o desenvolvimento do preço do petróleo, após o anúncio de corte nos preços do combustível pela Arábia Saudita ter levado a commodity à uma queda de mais de 3%. Na sessão asiática desta terça-feira, 9, o preço do petróleo apresentou reação moderada, em alta de 0,50%, mas passou a subir com mais força com a abertura dos mercados europeus. Às 8h20, o barril do tipo Brent avançava mais de 2%, cotado a US$ 77,65.
A movimentação pode ajudar o Ibovespa, que opera sem agenda econômica relevante no dia. Na segunda-feira, 8, as ações da Petrobras foram as principais contribuições negativas para o índice, além de maior queda (-1,86% para as ações ordinárias) entre os 87 papéis do indicador, o que segurou a alta do indicador, que fechou em +0,31%.
Ainda no campo das commodities, o minério de ferro deve segurar o preço da Vale, outra gigante da bolsa brasileira. Na primeira parte da sessão em Singapura, a matéria-prima fechou em queda de 0,43%, aos US$ 137,70 a tonelada.
Além dos movimentos relacionados às commodities, outro evento com potencial para mexer com expectativas é um possível encontro do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, com líderes partidários para discutir a tramitação da MP (Medida Provisória) da Reoneração, que restabelece a taxação sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia. Nos últimos dias, a alternativa de devolução da MP pelo Legislativo perdeu força, e a expectativa é que a matéria seja apreciada pelos parlamentares no retorno do recesso em fevereiro.
A medida defendida pelo Executivo está no centro da manutenção do objetivo da zerar o déficit primário neste ano. No fim de semana, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu que a meta será alterada caso a MP não avance.
A equipe econômica entende que não pode abrir mão de nenhuma renúncia de arrecadação, o que tem gerado confrontos com o Congresso. Ao vetar a desoneração da folha, ser derrotado pelo Congresso Nacional com a derrubada do veto, e, em seguida, apresentar a MP da reoneração o presidente Lula desafiou a decisão do Legislativo, o que desagradou os parlamentares.
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